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30/10/2006

Canal Saúde debate mito do conceito de raça e sua relação com a ciência nesta terça-feira

Marcelo Neves


A ciência já mostrou que o conceito de raça para a espécie humana não faz sentido. Mas nas ruas, quando questionada, a população ainda tenta explicar a que raça pertence. O programa Canal Saúde desta semana vai debater o tema Raça, ciência e sociedade. E se fôssemos realmente diferentes, onde estaria o problema? O conceito serviu para legitimar o poder e seu discurso hegemônico? Quais os caminhos para uma relação social menos desigual? As políticas públicas afirmativas podem colaborar para reduzir injustiças sociais? E na saúde, existe relação entre o perfil epidemiológico e a cor da pele? O programa poderá ser assistido pela internet, nesta terça-feira (31/10), às 12h05.


Para debater o tema, o apresentador Renato Farias conversa com a subsecretária de Políticas de Ações Afirmativas da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Maria Inês Barbosa; a pesquisadora em saúde pública da Fiocruz Simone Monteiro; o economista e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro Marcelo Paixão; e a secretária-executiva da Articulação de Organizações de Mulheres Negras Brasileiras, Jurema Werneck.


Na semana passada dois acontecimentos polarizaram o debate em torno do racismo. Na Grã-Bretanha, um caso raro na medicina foi registrado pela imprensa. A britânica Kerry Richardson deu à luz dois gêmeos, um branco e um negro – fato que tem a probabilidade de acontecer uma vez em um milhão. Layton e Kaydon Richardson são frutos de uma rara probabilidade genética que deu tons de pele diferentes aos dois. Um bom exemplo de democracia racial. No Brasil, a Justiça paulista aceitou o pedido de liberdade provisória, sem pagamento de fiança, de dois acusados de crime de racismo. Eles foram presos em flagrante na última segunda-feira enquanto colavam cartazes em uma universidade na Zona Sul da capital paulista. Os cartazes continham frases de conteúdo racista e contra o acesso de negros às universidades, segundo o jornal O Globo.


O programa Canal Saúde faz parte de um projeto de mesmo nome formado por oito programas de produção própria e cinco captados por meio de parcerias, todos voltados para assuntos relacionados às políticas públicas em saúde, ciência & tecnologia, comportamento, serviço, meio ambiente, qualidade de vida e atualização profissional. O projeto pode ser conhecido no site do Canal. Para assistir aos programas é preciso sintonizar na polarização horizontal – freqüência 3.930 Ghz ou 1.220 Mhz (Embratel) ou procurar pela programação na TV Educativa do Rio de Janeiro e outras emissoras da Rede Brasil. Caso haja dificuldades em sintonizar o Canal Saúde ou, para obter outras informações sobre a programação, basta ligar para o Serviço de Atendimento ao Telespectador (SAT) – 0800-7018122.

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