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20/12/2013

Coordenadores de programas de pós-graduação da Fiocruz comentam resultados obtidos na avaliação da Capes

Danielle Monteiro e Leonardo Azevedo


A Fiocruz obteve recentemente um notável reconhecimento na área de ensino. Metade dos programas em stricto sensu da Fundação subiu de conceito na Avaliação Trienal da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Dois programas da instituição alcançaram a nota máxima (7), cinco receberam nota 6 e outros seis ganharam nota 5 (clique aqui e veja os programas que se destacaram). Mesmo sem a visibilidade dada pela avaliação a ações de grande impacto para a formação de discentes, como os cursos fora de sede, a Fundação obteve uma grande conquista. Cada curso tem uma vocação e missão diferenciada, sendo assim, nem todos almejam a nota máxima. Um dos destaques entre os cursos novos é o Programa de Pós-graduação em Informação e Comunicação em Saúde do Icict/Fiocruz, avaliado com nota 5. Em menos de cinco anos, o programa apresentou sua proposta de mestrado e doutorado e foi aprovado com nota 4, obtendo uma grande conquista (leia mensagem da coordenadora aqui).

Em entrevista à Agência Fiocruz de Notícias, os coordenadores dos programas revelaram quais foram os fatores que levaram à mudança em sua classificação. Entre os pontos destacados, está o investimento em publicações científicas de alto impacto, a busca por maior internacionalização através de parcerias com universidades estrangeiras, as ações de ensino solidárias em regiões brasileiras menos favorecidas, a participação dos programas no Brasil Sem Miséria, além das iniciativas de apoio aos países da América Latina e da África de língua portuguesa, na perspectiva de fortalecer instituições pré-existentes.

Quais foram os fatores essenciais que levaram à mudança na classificação do curso segundo a última Avaliação Trienal da Capes?

Ana Maria Gaspar (Programa de Biologia Parasitária / IOC): O principal fator foi a produção bibliográfica, tivemos aumento no número de artigos publicados em periódicos em estratos de qualis mais elevados,  como A1 e A2. Nesta avaliação, também nos favoreceu outros tipos de produções como a de livros e capítulos de livros, assim como os depósitos de patentes e a formação de doutores.  Outro importante fator foi a internacionalização do programa, evidenciada pelas colaborações internacionais e pelo intercâmbio de discentes e docentes. A melhoria da produção bibliográfica do programa esteve diretamente relacionada ao investimento de recursos para pesquisa das principais agências de fomento.

Cleber Galvão (Programa de Pós-graduação em Biodiversidade e Saúde / IOC): Tendo iniciado suas atividades no segundo semestre de 2011, o programa está ainda em fase de consolidação. Por esse motivo, ele manteve a nota 4, a mesma que recebeu quando foi credenciado pela Capes.  É importante ressaltar, porém, que receber a nota que é dada aos programas com bom desempenho, na sua primeira avaliação trienal, é um resultado bastante positivo, que foi fruto do trabalho conjunto da coordenação, da Comissão de Pós-graduação e dos docentes e discentes.

Edelberto Dias (Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde / CPqRR): Certamente, a qualificação dos docentes, com excelente perfil acadêmico e dedicação, bem como a alta produtividade, continua como um dos pontos fortes do nosso programa desde a sua implantação. O programa tem apresentado uma ótima produção de publicações em periódicos indexados. Outros fatores importantes são a rede de intercâmbio internacional, que abre perspectivas para os discentes, ampliando o escopo de sua formação, e a captação de recursos das agências financiadoras nacionais e internacionais, que permite o desenvolvimento de pesquisas de alto nível na nossa instituição, refletindo na qualificação e formação dos nossos alunos.

Janine Cardoso e Paulo Borges (Programa de Pós-graduação em Informação e Saúde / Icict): Foi destacada na avaliação a diversidade da formação do corpo docente, o que é coerente com a área interdisciplinar; além da produção discente qualificada e sistemática, o tempo de formação adequado de 100% dos alunos bolsistas, uma ótima produtividade dos docentes permanentes e, finalmente, a coesão e abrangência da proposta do programa.

 

Katia da Silva (Programa de Saúde da Criança e da Mulher / IFF): Um dos fatores foi o compromisso institucional e o aumento da produtividade do corpo docente e discente, bem como a incorporação de novos docentes. A criação de rede de apoio aos professores, através de oficinas para a publicação de artigos e divulgação de editais para novos projetos; a integração do corpo docente voltada a discussões sobre as nossas linhas de pesquisas e sobre os critérios de avaliação; o respeito aos prazos para conclusão de cursos e o apoio institucional também foram importantes. Outro fator foi a criação de um novo programa, na Medicina 2, que permitiu maior foco com objetos estritamente relacionados com a saúde coletiva.

Leila Lima (Programa de Biologia Celular e Molecular / IOC): O programa recebeu excelente conceito em todos os itens da avaliação. Dentre os fatores podemos destacar a qualificação do corpo docente; a abrangência das nossas linhas de pesquisa, refletindo a interdisciplinaridade do programa; a produção científica conjunta de docentes e discentes; e nossa inserção internacional e capacidade nucleadora de novos programas. Tivemos ainda a inserção de jovens doutores no quadro de docentes permanentes, demonstrando renovação, além da excelente infraestrutura dos laboratórios de pesquisa e plataformas multiusuários.

Marly Cruz (Programa de Saúde Pública/mestrado profissional / Ensp): Mantivemos a nota máxima (5) na avaliação para os mestrados profissionais. O primeiro fator que contribuiu para a manutenção da nota foi o esforço coletivo dos coordenadores em garantir a qualidade dos cursos, principalmente no que diz respeito ao seu alinhamento à política de formação para o desenvolvimento do SUS, à produção e inovação científica e tecnológica no campo da saúde e às políticas públicas. Outro aspecto foi a criação do Fórum de Coordenadores do Mestrado Profissional da Ensp/Fiocruz e a participação da coordenação em outros fóruns de deliberação da pós-graduação da escola, onde compartilhamos e buscamos soluções para questões relacionadas às particularidades dos diferentes cursos.

Nilson Costa (Programa de Saúde Pública/mestrado e doutorado / Ensp): O programa alcançou nota 6 por força do trabalho coletivo e da capacidade de produção intelectual e orientação acadêmicas das lideranças científicas da Ensp. O resultado ressalta uma característica pouco visível da unidade: o contínuo esforço de produção intelectual, aliado ao reconhecidos compromisso social e à militância cívica. O Programa alcançou um patamar de publicação considerado muito bom, além disso, 56% dos docentes pontuaram acima da mediana da produção da área e mais de 20% dos docentes permanentes pontuaram  acima da porcentagem (80%) da área de saúde coletiva da Capes.

Ricardo Waizbort (Programa de Ensino em Biociências em Saúde / IOC):  O trabalho das coordenações anteriores para transformar o corpo docente em um corpo mais integrado e participativo e o comprometimento dos docentes e discentes com a produção de dissertações e teses de alto nível foi fundamental. A realização do Encontro de Pesquisa do programa, que contribui para integrar discentes e docentes; o empenho em nos inserir socialmente, via formação de discentes que atuam na educação básica; a participação no Programa Brasil Sem Miséria com um número considerável de doutorandos e pós-doutorandos; e o convênio com o Instituto Federal do Acre (IFAC) com vistas à formação de doutores no norte do Brasil - região carente em pós-graduações - também foram muito importantes. 

Sergio Koifman (Programa Saúde Pública e Meio Ambiente / Ensp): Nossos alunos são intensamente estimulados a participar da produção acadêmica, já desde o primeiro ano de inserção na pós-graduação. Além da elevação da produção acadêmica, a clara definição de um objeto de estudo pouco explorado no país e analisado de forma integrada sobre as relações entre saúde e ambiente e uma clara atuação de seu corpo docente no campo da solidariedade acadêmica (uma parcela dos docentes de nossa pós tem atuado intensamente, há seis anos, em conjunto com docentes da Universidade Federal do Acre), entre outros fatores, certamente contribuíram para a elevação na avaliação.

Sergio Rego (Programa de Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva / Ensp / UFF / UFRJ e Uerj): Esta foi a primeira avaliação de nosso programa, quando só uma turma de mestrado havia concluído o curso. O que tem sido essencial para o sucesso de um empreendimento tão complexo é a dedicação e seriedade de nosso corpo docente. Por ser um programa com associação de instituições de ensino superior, estamos demonstrando que é possível o trabalho cooperativo entre instituições do primeiro nível acadêmico.

Sheila Farage (Mestrado Profissional em Tecnologia de Imunobiológicos / Bio-Manguinhos): Não houve mudança na avaliação do programa. Mantivemos a nota 4.0 nos últimos dez anos. Nos mestrados profissionais, a nota máxima é 5.0 e a nossa dificuldade em alcançá-la envolve a produção intelectual, que, apesar do peso diferenciado do MA, ainda assim tem o seu valor. Bio-Manguinhos, patrocinador do mestrado, não tem por objetivo a produção intelectual de seus doutores e, por ser uma indústria farmacêutica, seus processos e produtos, muitas vezes, envolvem sigilo industrial.

Silvana Granado (Programa de Epidemiologia em Saúde Pública / Ensp): O equilíbrio entre os membros do programa é necessário para obtermos bons resultados, todos devem estar envolvidos em docência, pesquisa e orientação. Acredito que, cada vez mais, precisamos inovar, ampliar nosso pós-doutorado, internacionalizar nossa pós-graduação e, principalmente, estimular nossos alunos a publicar.

 

 

Simone Kropf (Programa da História das Ciências e Saúde / COC): A conquista da nota 5 foi resultado, sobretudo, de um amplo e intenso esforço coletivo que mobilizou todos os que integram o programa. No último triênio, buscamos reforçar metas que já orientavam o programa, como a intensificação e diversificação de nossas publicações em periódicos e livros bem qualificados; o aprofundamento da internacionalização de nossa produção e atuação intelectual; e o fortalecimento da cooperação institucional também em nível nacional. Buscamos ainda aprimorar nossos procedimentos e ações visando à qualidade da formação de nossos alunos. Por fim, o compromisso de potencializar a inserção social de nosso Programa, que se deu por meio de nossa participação no Programa Brasil Sem Miséria, e também mediante atenção especial a projetos voltados para a formação de professores da educação básica.

 

Quais são os desafios que ainda precisam ser enfrentados para que o curso mantenha/ou eleve o desempenho na próxima avaliação trienal da Capes?

Ana Maria Gaspar (Programa de Biologia Parasitária / IOC): Precisamos manter nossa produção bibliográfica, e muito empenhar, para uma melhor  formação de nossos alunos, principalmente de doutores, para que possam ser inseridos em instituições de ensino e pesquisa de todo o país.

 

 

 

Cleber Galvão (Programa de Pós-graduação em Biodiversidade e Saúde / IOC): São muitos os desafios para tentar melhorar o conceito do programa na próxima avaliação, entre eles: aumentar o  número de alunos por orientador e de publicações em coautoria docente/discente; ampliar o número de publicações em revistas classificadas nos estratos superiores do Qualis da Área de Biodiversidade e aumentar a oferta de bolsas.

 

Edelberto Dias (Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde / CPqRR): A proposta do programa revela cuidado da sua coordenação no sentido de aprimorar a composição do corpo docente, manter a excelência da produção científica, e de intensificar a participação dos discentes na produção científica. Há também preocupação referente a  internacionalização do programa, no sentido de incentivar os intercâmbios visando à qualificação e a formação dos nossos alunos.

Janine Cardoso e Paulo Borges (Programa de Pós-graduação em Informação e Saúde / Icict): Equilibrar a distribuição de orientações, disciplinas e publicações do corpo docente, avançar na articulação entre os projetos e linhas de pesquisa e na integração e cooperação com outros programas e centros de pesquisa.

 

 

Katia da Silva (Programa de Saúde da Criança e da Mulher / IFF): Manter uma equipe de docentes permanentes produtivos com projetos, cursos e orientações, e dando visibilidade a produção científica através de publicações em revistas reconhecidas  nacional e internacionalmente. Precisamos investir em cooperações  estimuladas por  editais da Capes  como ProCad, Casadinho Minter, Dinter e parcerias com outras IES nacionais e internacionais de preferência.  Manter uma estrutura que favoreça a publicação em revistas consideradas de alto padrão internacional e o corpo docente integrado, informado, por meio de discussões sobre as linhas de pesquisas e sobre os critérios de avaliação atuais e novos critérios, envolvido com a qualificação da pesquisa em saúde pública e comprometido com o SUS na pós-graduação.

Leila Lima (Programa de Biologia Celular e Molecular / IOC): Um grande desafio está em prover o número de bolsas e a infraestrutura necessária para manter um corpo discente ativo condizente com o tamanho do nosso quadro de acadêmicos. Precisamos ainda incentivar a produção científica de qualidade, em especial a produção conjunta docente-discente, incentivar nossa inserção internacional e incrementar nossa interação com outros programas de pós-graduação, por exemplo, através da realização de atividades conjuntas com as diferentes unidades de pesquisa da Fiocruz.

Marly Cruz (Programa de Saúde Pública/mestrado profissional / Ensp): O principal é garantir uma estabilidade entre os cursos existentes e trabalhar no aperfeiçoamento dos mecanismos de regulação estabelecidos no âmbito da pós-graduação stricto sensu da Ensp. Outro desafio é melhorar a captação de nossa produção discente e técnica, esta última, por sua vez, que é um quesito com peso grande na avaliação dos mestrados profissionais. Importante também destacar como desafio o acompanhamento e avaliação periódica e mais processual dos cursos em andamento para melhor orientar os ajustes necessários antes do final do triênio. Nesse sentido temos a expectativa de que a nova Plataforma Sucupira, a ser implantada para o Coleta Capes, venha facilitar e qualificar a nossa coleta dos cursos de Mestrado Profissional e a permitir um acompanhamento mais sistemático dos mesmos.

Nilson Costa (Programa de Saúde Pública/mestrado e doutorado / Ensp): A manutenção dos percentuais de produtividade intelectual no nível da excelência exige que um percentual elevado de docentes permanentes continue produzindo em nível elevadíssimo nos próximos anos. A produtividade muito elevada exige necessariamente autonomia intelectual, recursos financeiros e flexibilidade no processo decisório de pesquisadores e gestores do programa. As restrições orçamentárias da Fiocruz e as incertezas sobre as funções da Fiotec no apoio às pesquisas, por meio de bolsas de produtividade às lideranças científicas, favorecem, sem dúvida, a percepção de grande incerteza sobre a condição de sustentação da nota 6 no triênio 2013-2015. Outro desafio é o da internacionalização: o programa ainda precisa de grande investimento nessa área, por meio de novos convênios e da ativação eficiente dos já existentes. A produção intelectual em periódicos internacionais é muito favorecida por meio dessas articulações. Temos que avançar muito nesse terreno no  biênio 2014-2015.

Ricardo Waizbort (Programa de Ensino em Biociências em Saúde / IOC):  Em primeiro lugar, nós do PPG-EBS acreditamos no caminho de privilegiar a relação da nossa PG com o Ensino Básico. Agora que obtivemos a nota 5 da CAPES será possível nos envolvermos em projetos de mestrado e doutorado interinstitucionais, buscando sempre, projetos com forte inserção social fora dos centros/regiões mais consolidados de ensino e pesquisa do país. Precisamos, naturalmente, cada vez mais envolver os discentes do PPG-EBS em nossos projetos de pesquisa sem esquecer o compromisso social de compartilhar conhecimento, o que se dá através da publicação de livros, capítulos e principalmente artigos científicos em periódicos qualificados na área de Ensino.

Sergio Koifman (Programa Saúde Pública e Meio Ambiente / Ensp): Nosso programa já alcançou no triênio 2010-2012 alguns dos indicadores já obtidos por outros programas com nota 7 na área da Saúde Coletiva, incluindo a produção acadêmica realizada por uma parcela expressiva de seus docentes. A manutenção destes indicadores e sua difusão para o conjunto do corpo docente de nosso programa de pós, bem como a ampliação das relações de colaboração acadêmica já existentes com centros de pesquisa em outros países (Espanha, Estados Unidos, Inglaterra, Itália, República Tcheca, México, entre outros) poderá contribuir para a manutenção ou a elevação da qualificação a ser obtida no futuro por nosso programa de pós-graduação.

Sergio Rego (Programa de Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva / Ensp / UFF / UFRJ e Uerj): Nossos desafios estão na busca de parceiros internacionais que intensifiquem a cooperação internacional e a visibilidade de nossos trabalhos e de nossos alunos. Acho que estamos no caminho certo, estimulando a produção acadêmica de nossos alunos e proporcionando a visibilidade dessa produção também através de nosso site na Internet. Outros desafios importantes para o nosso PPGBIOS são: o pequeno número de editais de financiamento que contemplam especificamente o campo da Bioética; as diferentes tradições acadêmicas entre as ciências  humanas e as ciências biomédicas. Essas diferenças tornam o processo de avaliação do Programa em nossa área um desafio a mais para nós e para nossos parceiros da Saúde Coletiva.

Sheila Farage (Mestrado Profissional em Tecnologia de Imunobiológicos / Bio-Manguinhos): Apesar de todos os avanços na nova ficha de avaliação e parâmetros que estão originando um Qualis Tecnológico, ainda temos muita dificuldade para expressarmos parâmetros qualitativos como impacto social, econômico e benefícios para o cidadão, pois nossa meta final é a produção de imunobiológicos para suprir a demanda gerada pelo quadro epidemiológico do país e atender às expectativas de nossos clientes e  da sociedade.

Silvana Granado (Programa de Epidemiologia em Saúde Pública / Ensp): Acredito que cada vez mais precisamos inovar, ampliar nosso pós-doutorado, internacionalizar nossa pós-graduação e, principalmente estimular nossos alunos a publicar. O principal desafio é manter o nível de produção sem ser muito exclusivo. Hoje o corpo discente pesa um terço da nota, esse também é um desafio importante.

 

Simone Kropf (Programa da História das Ciências e Saúde / COC): O grande desafio é manter o caminho que vem sendo trilhado e ao mesmo tempo implementar novos projetos e ideias, com vistas a ampliar nossos horizontes e perspectivas. A associação com ações no campo da educação básica é um destes desafios, para o qual já começamos a preparar alguns projetos.  A renovação acadêmica por meio da incorporação de jovens doutores, como bolsistas de pós-doutorado, é certamente uma importante diretriz a ser seguida, de modo a abrir novas perspectivas de pesquisa que venham a somar-se de modo profícuo à expertise e à liderança que já assumimos no campo. A ampliação de nosso universo de alunos é também uma meta que vem norteando o Programa e que deve ser reforçada. Estamos empenhados em estreitar nossos laços com outros programas e áreas de pesquisa da Fiocruz, de modo a atrair mestrandos e doutorandos e potencializar nosso diálogo intelectual com estas áreas. Outro desafio importante é ampliar ainda mais nossas interfaces com outras instituições e programas. De modo geral, o desafio que deve continuar nos mobilizando é o de manter nossos professores e alunos unidos em torno deste projeto coletivo, compartilhado e reforçado em um espaço que articule tradição, inovação, reflexão, crítica e compromisso social.

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