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19/10/2016

Fiocruz e Ministério da Saúde promovem curso para identificação de vetores da febre maculosa

Vinicius Ameixa (VPPLR/Fiocruz)


Representantes dos Laboratórios Centrais (Lancens) e das secretarias de saúde do Brasil participam na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de um treinamento para identificação de vetores da febre maculosa. O curso tem como objetivo principal a qualificação de profissionais e a descentralização de diagnósticos, agilizando o processo de resposta à doença. Segundo dados do Ministério da Saúde, 161 casos da doença foram registrados no ano passado, com 65 mortes. O treinamento, que está sendo realizado na Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV), no campus da Fiocruz em Manguinhos, no Rio de Janeiro, começou ontem (17) e se estende até o dia 28 de outubro.

O curso é organizado pelo Laboratório de Referência Nacional (LRN/Fiocruz) para vetores das Riquetsioses, em parceria com a Vice-Presidência de Pesquisa e Laboratórios de Referência (VPPLR/Fiocruz) e o Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde. Desde 2012, uma série de cursos estão sendo realizados, visando a formação de uma rede de vigilância de ambientes e processos de trabalho na área.

Febre maculosa

A maior incidência da doença é entre homens de 20 a 49 anos, das regiões Sudeste e Sul, que tiveram alguma exposição a carrapatos, animais domésticos ou silvestres ou que frequentaram ambiente de mata, rio ou cachoeira. Cerca de 10 % dos registros da doença são em crianças menores de 9 anos. No site do Ministério da Saúde é possível encontrar videoaulas sobre o assunto. Clique aqui para acessar e aqui para saber mais sobre a febre maculosa.  

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