18/07/2014
Renata Moehlecke
Desafio: esse é o conceito que norteia todo o processo de planejamento, execução e controle das atividades de implantação do Complexo de Institutos Nacionais de Saúde da Fiocruz (CIN), futura sede do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF) e do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (antigo Instituto de Pesquisa Clínica, Ipec), principais unidades assistenciais de saúde da Fundação no Rio de Janeiro. Em dezembro de 2010, as portarias 4.159 e 4.160 do Ministério da Saúde (MS) transformaram ambas as unidades da Fiocruz em institutos nacionais, tornando-as órgãos auxiliares do MS atuantes na formulação de políticas públicas, planejamento, desenvolvimento, coordenação e avaliação de ações integradas para a saúde da mulher, da criança e do adolescente no Brasil e na área da Infectologia brasileira.
Atualmente, as duas unidades já são sedes de importantes serviços de referência em doenças infecciosas como a tuberculose e a Aids, no caso do Ipec, e em aleitamento materno (como o Banco de Leite Humano), no IFF. "O Ipec e o IFF desempenham atividades que os qualificam como institutos nacionais, mas ainda não desenvolvem todas as ações atribuídas a esse tipo de órgão em virtude, principalmente, da falta de espaço físico. A trajetória de cada instituto também é diferente: hoje, o IFF apresenta uma vocação assistencial mais forte e o Ipec é mais voltado para a pesquisa clínica", explica o coordenador executivo do Comitê Técnico do CIN, Francisco Braga. "A criação do complexo representa uma mudança de escala e escopo para essas unidades da Fiocruz e permite que estas passem a trabalhar com a maior eficiência possível, investindo igualmente no campo assistencial, na pesquisa clínica, na formação de recursos humanos e na investigação, elaboração, implementação, acompanhamento e avaliação de políticas públicas em suas áreas de atuação". Clique aqui para ler a reportagem completa, publicada na edição número 29 da Revista de Manguinhos.