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08/07/2015

Fiocruz sedia 2º Fórum de Ouvidorias Públicas do Rio de Janeiro

Danielle Monteiro e Regina Castro


Como marco do aniversário de dez anos da sua Ouvidoria Geral, a Fiocruz sediou nesta quarta-feira (8/7) o 2º Fórum de Ouvidorias Públicas do Rio de Janeiro. Presente à abertura do evento, a vice-presidente de Ensino, Informação e Comunicação, Nísia Lima, disse que é o momento de se pensar os grandes desafios da Ouvidoria da Fiocruz, advindos com as implicações da Lei de Acesso à Informação, assim como o papel que a Ouvidoria tem tido nesse processo. Ela destacou que é necessário o estreitamento do trabalho de todos da ouvidoria em prol da qualidade da informação prestada ao cidadão. “A ouvidoria da Fundação é um canal central para nosso cidadão. E a estrutura do trabalho realizado foi essencial para cumprir esse trabalho”, afirmou.

Ouvidor geral da Fiocruz, João Batista Barbosa apresentou um balanço dos dez anos do órgão (Foto: Peter Ilicciev)
 

O ouvidor-adjunto da União, Gilberto Waller Junior, observou que atualmente o papel da ouvidoria, enquanto órgão que deve escutar e prestar uma boa qualidade de serviço ao cidadão, está sendo cada vez mais exigido. “Esses dez anos demonstram maturidade do órgão no sentido de aprimorar os canais de informação da instituição”, ressaltou.

O presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, reforçou o dever do servidor em ampliar o acesso a canais que deem voz a certas questões e destacou que a gestão participativa é tema central para o país. “Pensar na gestão participativa nas instituições públicas é pensar em como a democracia se expressa no cotidiano e na relação direta e aberta no processo de controle social”, afirmou.

Durante a abertura do evento, o primeiro ouvidor da Fiocruz, João Quental, recebeu uma placa de homenagem do presidente, Paulo Gadelha. Quental ressaltou o trabalho em conjunto construído ao longo dos anos, com o apoio da presidência e com a recente implantação da Lei de Acesso à Informação. “Essa é uma homenagem a todos que contribuíram para esse trabalho. O país vive um momento peculiar, marcado por uma onda de conservadorismo. Dentro desse quadro, é preciso que as ouvidorias sejam independentes, um canal de transformação, e não devem ser um lugar para pessoas conformadas”, disse.

Em sua apresentação, o ouvidor geral da Fiocruz, João Batista Barbosa, expôs um balanço histórico dos últimos dez anos da evolução das solicitações dos cidadãos e falou sobre as perspectivas para o futuro. Após destacar a importância da integração das ouvidorias públicas, o ouvidor geral adjunto da união, Gilberto Waller Junior, informou que o número de manifestações vem diminuindo. Ele atribuiu o fato ao “descrédito da sociedade” em relação aos órgãos públicos.

 

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