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15/10/2018

I Reunião da Rede de Bancos de Leite Humano da CPLP ocorre em Cabo Verde

Aline Câmera (Agência Fiocruz de Notícias)


A Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) dará um importante passo na promoção da saúde de gestantes e crianças. Está marcada para Cabo Verde, entre os dias 15 e 17 de outubro, a I Reunião da Rede de Bancos de Leite Humano da CPLP. Reunindo representantes do Brasil, Cabo Verde, Portugal, Moçambique e Angola, o encontro terá como principal objetivo a produção de um plano de ação com as atividades que cada um dos países participantes realizará, consolidando a agenda de trabalho da rede temática da CPLP.

A Fiocruz, sede do Centro de Referência da Rede Global de Bancos de Leite Humano (rBLH), também atenderá as demandas da CPLP. Atualmente, a rBLH conta com 332 unidades em funcionamento. Destas, 220 estão localizadas no Brasil.  Portugal e Cabo Verde, contam com uma unidade cada. Já Moçambique terá sua unidade inaugurada no final de outubro.

Na programação estão previstas sessões para compartilhamento da experiência brasileira e de seus pilares de atuação, além de uma visita exploratória ao Banco de Leite Humano do Hospital Agostinho Neto. A ação é um desdobramento do que foi discutido na IV Reunião Ministerial da Saúde da CPLP, sediada em Brasília, em outubro do ano passado, com a presença da presidente da Fiocruz, Nísia Trindade. Na ocasião, os ministros ressaltaram a importância dos BLHs no alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, decidindo avançar com a criação da Rede na Comunidade.

O modelo desenvolvido pelos pesquisadores da Fiocruz é pautado no investimento em tecnologia moderada e de baixo custo, mas sensíveis o suficiente para assegurar o padrão de qualidade reconhecido internacionalmente. “É importante ressaltar que visamos uma cooperação baseada não apenas em transferência de tecnologia, mas de princípios: a rede é uma estratégia de qualificação técnica e ambiental em termos de segurança alimentar e nutricional. A implantação da Rede da CPLP reforça o compromisso no que diz respeito à Agenda 2030, sobretudo no que tange a redução da morbimortalidade infantil com ênfase no componente neonatal”, destaca o coordenador da rBLH, João Aprígio Guerra de Almeida.

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