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16/10/2013

Profissionais da Fiocruz prestam solidariedade a professor da instituição preso em manifestação


O professor e pesquisador Paulo Roberto de Abreu Bruno, da Escola Nacional de Saúde Pública/Fiocruz, foi detido pela polícia na noite de ontem (15/10) durante as manifestações em favor dos professores no centro do Rio de Janeiro. A Presidência da Fiocruz, as direções da Ensp e da Escola Politécnica Joaquim Venâncio, unidades da instituição, e o Sindicato dos Trabalhadores da Fiocruz (Asfoc-SN) estão em contato com familiares e amigos para prestar solidariedade e apoio jurídico. Paulo Bruno tem como um dos principais objetos de estudo a pesquisa de movimentos populares urbanos. Atua ainda no campo da saúde coletiva e ambiental tanto em comunidades indígenas amazônicas como em favelas. Desde junho, vem recolhendo material de campo e fazendo registro fotográfico das manifestações no Rio de Janeiro.

No início da tarde desta quarta-feira, o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, entrou em contato com a chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, delegada Martha Rocha, buscando informações e pedindo acompanhamento do caso. Parlamentares foram acionados para prestar apoio.

No início da noite desta quarta-feira (16/10), representantes do Departamento Jurídico da Asfoc-SN (Jorge da Hora e Fabio Kruger), acionados pela diretoria do sindicato, participarão de reunião no centro do Rio de Janeiro com advogados do Instituto de Defensores de Direitos Humanos (IDDH) para entrar com medidas cabíveis para libertação dos presos. O IDDH vem monitorando as prisões feitas ontem à noite.

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