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10/09/2013

Tese premiada mostra que Roquette-Pinto combateu teorias que buscavam legitimar suposta ‘inferioridade’ da população mestiça

Glauber Gonçalves


Equações, dados estatísticos e tabelas alimentadas por medidas antropométricas e outras informações coletadas em incursões país adentro. Ao recorrer a esses métodos para levantar as características da população nacional e descobrir o Brasil real, o antropólogo Edgard Roquette-Pinto deu no início do século 20 umas das mais importantes contribuições para refutar teorias que tentavam legitimar um suposta “inferioridade” da população brasileira, sobretudo em razão do seu caráter mestiço. A antropologia de Roquette-Pinto foi tema da tese de doutorado de Vanderlei Sebastião de Souza, aluno do Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz). Com o trabalho,
ele venceu o terceiro Prêmio de Teses da Associação Nacional de História (Anpuh). O objetivo da pesquisa foi analisar a trajetória e a obra de Roquette-Pinto para tentar compreender como seus estudos foram articulados para pensar a construção de um “retrato antropológico” do país.

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