Agência Fiocruz de Notícias

No posto há três meses, o cônsul-geral do Japão no Rio de Janeiro, Ken Hashiba, fez sua primeira visita à Fiocruz na última quarta-feira (7/7). Segundo ele, o objetivo foi “manter estreita a relação entre a Fundação e o consulado”. Acompanhado pelo vice-cônsul Takashi Goto, Hashiba foi recebido pela presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, que comentou sobre a cooperação entre a Fundação e o Japão — o que inclui o acordo entre o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) e a Fujifilm Toyama Chemical para o desenvolvimento de medicamentos, e a parceria para o aumento da capacidade de vigilância genômica da Covid-19, envolvendo o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz). 

Descendente de imigrantes, Homma lembrou a cooperação histórica entre o Japão e a Fiocruz para a capacidade de produção de vacinas. Depois, foi apresentada a animação em que o pesquisador, transformado em personagem, dá informações à população sobre a Covid-19. Pedro Burger, por sua vez, aprofundou o tema sobre as cooperações e lembrou da parceria trilateral entre Brasil, Japão e Angola para fortalecimento do sistema de saúde angolano. Nísia lembrou ainda a importância da imigração japonesa para o Brasil, que segundo o site do consulado abriga a maior comunidade de descendentes de japoneses do mundo. 

Além de Nísia,o assessor científico sênior de Bio-Manguinhos, Akira Homma o vice-coordenador do Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz), Pedro Burger; e a assessora da Presidência, Inês Fernandes receberam os diplomatas. Na visita a Bio-Manguinhos, o cônsul foi acompanhado ainda pelo vice-diretor de Produção, Luiz Lima, e o chefe de Gabinete de Bio-Manguinhos, Daniel Godoy, que mostraram o processo de produção da vacina Fiocruz-AstraZeneca, contra a Covid-19.