Início do conteúdo

14/11/2017

Contribuições da bioinformática para a leishmaniose é tema de workshop na Fiocruz Brasília

Mariella de Oliveira-Costa


A Fiocruz Brasília, por meio do Colaboratório Ciência, Tecnologia e Sociedade promove, em 30 de novembro, o workshop Contribuições da bioinformática para a leishmaniose. A programação conta com apresentações de pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais, Instituto Butantan, além de pesquisadores da Fiocruz do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco e Brasília. A atividade é gratuita e aberta ao público e será realizada a partir das 8h30, no auditório interno da instituição . 

As leishmanioses atingem cerca de 12 milhões de pessoas em 98 países e há 350 milhões sob o risco de infecção, em especial em regiões pobres. Os casos são associados a má nutrição, moradia precária e deficiência imunológica. 

A bioinformática é utilizada há mais de dez anos para processar e analisar grandes volumes de dados em saúde, possibilitando a integração de resultados de diferentes pesquisas pelo mundo. Desde a publicação do genoma da Leishmania major em 2005, foi iniciada a era pós-genômica no estudo desses parasitas. Impulsionados pelos avanços tecnológicos nos métodos de biologia molecular e bioinformática, projetos genomas estruturais e funcionais estão em desenvolvimento, e com potencial para derivarem outras pesquisas científicas a partir de seus resultados.

A pesquisadora Tainá Raiol espera que o worskhop promova a interação entre pesquisadores das duas áreas, com compartilhamento de conhecimento e desenvolvimento de pesquisas colaborativas para se melhorar o quadro epidemiológico da doença no Brasil. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas neste link até 29 de novembro.

Voltar ao topo Voltar