14/05/2010
Um novo método mais sensível para diagnosticar esquistossomose pode detectar até mesmo infecções leves, reduzindo o risco de propagação da doença. A técnica foi desenvolvida no Centro de Pesquisa René Rachou (CPqRR/Fiocruz). O diagnóstico habitual é feito com a observação dos ovos do parasita por análise microscópica de amostras de fezes. A equipe brasileira utilizou a técnica de PCR-Elisa para detectar material genético do Schistosoma mansoni. O PCR é uma análise de DNA usada para diagnosticar doenças infecciosas e, com o método Elisa, se realiza o diagnóstico por meio de uma reação antígeno anticorpo.
Ao combinar PCR-Elisa foi possível detectar a infecção com uma carga parasitária baixa, de acordo com o estudo na revista PLoS Neglected Tropical Diseases (publicado em 20/4). Leia aqui o artigo completo da equipe do CPqRR. Esta técnica requer equipamentos amplamente utilizados e reagentes fáceis de obter, o que permitiria a países menos desenvolvidos o acesso ao diagnóstico genético da esquistossomose. Acesse aqui o conteúdo original em espanhol.
Publicado em 14/5/2010.
