29/12/2015
Em reunião realizada nesta segunda-feira (28/12) na Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), o Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz (Fiocruz Bahia) e a Universidade Federal da Bahia (UFBA) estabeleceram a criação de um Grupo Tarefa Interinstitucional para a microcefalia. O objetivo é coordenar esforços para intensificar pesquisas direcionadas à busca de maiores evidências científicas sobre a doença e a infecção congênita pelo vírus zika. A iniciativa faz parte das ações do Gabinete para o Enfrentamento à Emergência Epidemiológica em Saúde Pública, recém-criado pela Fiocruz.
A iniciativa tem por objetivo, ainda, o acolhimento e atenção à saúde das crianças acometidas e a busca de novas estratégias de prevenção. O trabalho será realizado em colaboração com as autoridades de saúde do Estado da Bahia. Em nota pública, a Fiocruz Bahia e a UFBA demostram solidariedade com as famílias que sofrem hoje com a epidemia de microcefalia e outras deformações congênitas, que já atingem mais de 600 municípios, distribuídos em 20 Estados da Federação.
Na Bahia, foram diagnosticados, até o dia 18 de dezembro de 2015, 64.478 casos suspeitos de Zika. Em relação a microcefalia, foram registrados, no estado, 271 casos, até 21 de dezembro, em 64 municípios. Salvador é o município mais atingido, com 52% das notificações.
