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30/11/2018

Fiocruz Ceará promove sessão pública com o sociólogo português Boaventura de Sousa Santos


O sociólogo português Boaventura de Sousa Santos estará em Fortaleza, no próximo domingo (2/12), para participar da sessão pública Vozes das existências e resistências de povos e águas no Ceará, promovida pela Fiocruz Ceará em parceria com da Oficina da Universidade Popular dos Movimentos Sociais (UPMS- Águas). Junto com o Boaventura, estarão representantes de movimentos sociais e pesquisadores, com o intuito de promover um diálogo entre saberes e práticas populares e acadêmicas. O encontro acontece às 17h, no Anfiteatro do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.

A sessão também tem como objetivo possibilitar o contato da população cearense com o pensamento de Boaventura, assim como com a realidade dos povos de vários territórios do Estado em relação ao direito à água como bem comum. O evento integra a programação da Oficina da Universidade Popular dos Movimentos Sociais (UPMS- Águas), bem comum e direito humano no Ceará, que acontece em Caucaia nos dias 30 de novembro a 2 de dezembro. 

O encontro também conta com o apoio da Coordenadoria Ecumênica de Serviço (Cese), da Associação dos Servidores da Fundação Oswaldo Cruz (Asfoc-SN), do Governo do Estado do Ceará, da Secretaria de Cultura do Estado, do Instituto Dragão do Mar e do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. 

Boaventura e a UPMS 

Boaventura de Sousa Santos é diretor do Centro de Estudos Sociais e Coordenador Científico do Observatório Permanente da Justiça da Universidade de Coimbra. Formado em direito também pela mesma universidade foi um dos fundadores da Faculdade de Economia e criou o curso de sociologia. A Universidade Popular dos Movimentos Sociais nasceu no Fórum Social Mundial, em janeiro de 2003, quando Boaventura apresentou a proposta de criação de um espaço para a autoeducação de pessoas empenhadas na transformação social e para o diálogo entre os conhecimentos acadêmicos e os conhecimentos populares. 

Desde então, a UPMS tem contribuído para tornar os conhecimentos acadêmicos mais relevantes para as lutas sociais articuladas pelos movimentos e organizações na construção de um mundo mais democrático e justo sociais. A universidade funciona por meio de uma rede entre entidades e movimentos de diversos países e metodologicamente adota dois conceitos de Boaventura: a tradução intercultural e interpolítica e a ecologia de saberes. 
 

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