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21/05/2019

Fiocruz integra grupo de apoio da CPLP para ajuda humanitária a Moçambique

Julia Dias (Agência Fiocruz de Notícias)


A Fiocruz participou de uma reunião realizada em Lisboa (8/4), com a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), para debater a crise humanitária de Moçambique após o ciclone Idai atingir o país em março. Mais de 1,85 milhão de pessoas foram afetadas pelos fortes ventos e chuvas. Em abril, um novo ciclone voltou a atingir o Norte do país.

“A Fiocruz, por sua parceria histórica com Moçambique e com seu Instituto Nacional de Saúde (INS), possui condições de fornecer essa assistência. Além disso, falamos português, não temos a barreira da língua”, disse o vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fundação, Marco Krieger, que esteve em missão no país.

Internamente, foi criada uma “sala de solidariedade”, sob a coordenação do Gabinete da Presidência da Fiocruz, a fim de unificar as ações da instituição. A Fundação está trabalhando em articulação com a Assessoria Internacional do Ministério da Saúde (Aisa), sob a coordenação com a Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores (ABC-MRE), para atender as demandas do Instituto Nacional de Saúde (INS) de Moçambique.

Entre as principais demandas apresentadas pelo país estão o apoio à infraestrutura de laboratórios, já que os laboratórios da região de Beira foram totalmente destruídos e os serviços da capital Maputo estão sobrecarregados; o apoio à vigilância epidemiológica e para a qualidade da água; e o suporte para a elaboração de planos de resposta para emergências.

Logo após o desastre, o Laboratório de Geoprocessamento (LabGeo), coordenado pelo pesquisador Christovam Barcellos, realizou um levantamento e produziu mapas mostrando as comunidades atingidas e isoladas. Este material foi enviado ao INS em Beira para facilitar o trabalho dos técnicos no local.

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