28/04/2022
A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) e a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), em parceria com o WW e outras instituições não-governamentais, estão participando do primeiro Seminário de Governança do Projeto de Proteção de Povos Indígenas e Tradicionais do Brasil. O projeto, financiado pelo Ministério de Cooperação e Desenvolvimento Econômico da Alemanha, busca proteger os territórios dos povos indígenas e tradicionais para que possam continuar cumprindo suas funções de garantir a subsistência da população e a conservação da natureza. O encontro presencial está acontecendo em Porto Velho, de 25 a 29 de abril, na Associação de Defesa Etnoambiental Kanindé.
O pesquisador da Ensp Paulo Basta e a pesquisadora da EPSJV Ana Claudia Vasconcellos estão representando a Fiocruz no seminário por intermédio do Grupo de Pesquisa Ambiente, Diversidade e Saúde, que também conta com a participação da pesquisadora Sandra Hacon. No projeto, caberá à Fiocruz a avaliação da exposição ao mercúrio em povos indígenas – com diagnóstico situacional de saúde e monitoramento de gestantes e crianças menores de dois anos –, a realização de curso de atualização profissional, além da produção de publicações científicas sobre o tema.
O Projeto de Proteção de Povos Indígenas e Tradicionais do Brasil é realizado de forma colaborativa e conta com a participação do WWF, da Ensp/Fiocruz), da EPSJV/Fiocruz), da Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico em Saúde (Fiotec), da Associação de Defesa Etnoambiental Kanindé, da Comissão Pró-Índio do Acre (CPI Acre), do Comitê Chico Mendes, do Pacto das Águas, do Projeto Saúde e Alegria, do Instituto de Manejo e Certificação Florestal (Imaflora), além de diversas organizações locais e associações indígenas.
