Início do conteúdo

04/11/2020

Fórum Itaboraí promove Roda de Conversa: Olhares pela Agricultura Urbana (4/11)

Thaís Ferreira (Fórum Itaboraí/Fiocruz)


Nesta quarta-feira (4/11), o Fórum Itaboraí realizará a roda de conversa Olhares pela agricultura urbana: Avanços e Entraves para a promoção da Saúde e da segurança alimentar e reunirá tanto convidados que já militam pelos princípios e práticas da agroecologia no Brasil, quanto representantes de comunidades petropolitanas que, com apoio do Fórum Itaboraí e em articulação em seus territórios, estão transformando olhares e práticas comunitários a partir da abordagem da agroecologia.  A iniciativa integra os esforços da Rede Fiocruz de Agroecologia Urbana, formada pelo Campus Fiocruz Mata Atlântica, a Escola Politécnica Joaquim Venâncio e também o Fórum Itaboraí.

Segundo o agrônomo Claudemar Mattos, da equipe da Fiocruz Petrópolis e membro da Articulação de Agroecologia do Rio de Janeiro (AARJ), “o tema da agroecologia é de interesse da sociedade porque envolve princípios de uma sociedade mais justa e mais equitativa, além dos princípios técnicos, pelo cultivo de alimentos sem agrotóxicos e sem adubos químicos e, portanto, mais saudáveis e sustentáveis”. Ainda, segundo o agrônomo, “esta prática comunitária, feita na cidade, pode resgatar e aproximar a relação campo-cidade e contribuir com a segurança alimentar e com a saúde não apenas do indivíduo que cultiva, mas da família, da comunidade, do município”. 

De acordo com Claudemar, o desenho e dinâmica concebidos para estas rodas de conversa visam promover trocas de saberes e experiências para ampliar e fortalecer a promoção da saúde, a segurança alimentar e a organização comunitária, por meio do incentivo e apoio às práticas de agricultura urbana e gestão dos resíduos sólidos. “Queremos conhecer sobre a experiência de outros territórios e pessoas que militam pela agricultura urbana com base na agroecologia, entender que obstáculos e conquistas os acompanham. E, por outro lado, ouvir das comunidades de Petrópolis como isso vem acontecendo em seus territórios. Acreditamos que estes elementos que chegarão à roda, além de promoverem a reflexão e a discussão coletiva, também podem dar referências e fortalecer as comunidades petropolitanas e, sobretudo, a prática em rede”, conclui o agrônomo.

Saiba mais aqui

Voltar ao topo Voltar