18/12/2018
O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) promoveu (30/12) o Café Positivo para celebrar os 30 anos do Dia Mundial de Luta Contra a Aids (1°/12). Organizado pela Associação Lutando para Viver-Amigos do INI, com apoio da Asfoc-SN e do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz), o Café foi oferecido a cerca de 200 pacientes e trabalhadores da unidade e contou com a participação da chefe do Laboratório de Pesquisa Clínica em DST e Aids do INI, Beatriz Grinsztejn.
Vice-presidente da Associação, Sonia Fonseca lembrou que esta foi a 20ª edição do Café Positivo, atividade que surgiu junto com a Associação, em 1998, na varanda do Hospital Evandro Chagas. A iniciativa busca promover a confraternização e comemorar os avanços das pesquisas no tratamento desta doença. “Além do apoio da Asfoc-SN para a realização do café, temos muito a agradecer também a Farmanguinhos, que realizou uma campanha de arrecadação de alimentos entre seus trabalhadores e doou para nossa Associação mais de uma tonelada de mantimentos”, ressaltou Sonia.
Indetectável = Intransmissível
Chefe do Laboratório de Pesquisa Clínica em DST e Aids do INI, Beatriz Grinsztejn informou que o atual momento na luta contra a Aids é muito bom e bem diferente de quando começou, há 30 anos. “Temos hoje todo o arcabouço de diagnóstico, tratamento e prevenção disponível em um programa de acesso universal do Ministério da Saúde. A mensagem que estamos passando esse ano é que a pessoa que se trata e tem a carga viral indetectável não transmite o HIV. É um momento de muita alegria nesse sentido, mas que também nos leva a refletir sobre o Programa de HIV/Aids no Brasil, que é um direito adquirido pela nossa população. Temos que continuar lutando e trabalhando diariamente para que ele seja mantido e o papel de cada um de nós é fundamental nesse processo”, enfatizou.
