Início do conteúdo

29/11/2017

Livro relaciona religiões afro-brasileiras e ciências ambientais

Graça Portela (Icict/Fiocruz)


“Fortalecer o engajamento social e combater a perda de laicidade do Estado Brasileiro”, isto foi o que motivou o livro Práticas religiosas afro-brasileiras e as Ciências Ambientais, que será lançado nesta quinta-feira (30/11), no Rio de Janeiro. O livro pretende “discutir a relevância dos esforços científicos na valorização e proteção dos saberes tradicionais, ritos, práticas e terapêuticas religiosas”, a partir das religiões afro-brasileiras, defendidas enquanto patrimônio imaterial do Brasil. 

Em seus sete capítulos, a publicação enfoca como a prática litúrgica da Umbanda no uso terapêutico de ervas; uso religioso de plantas medicinais e sua validação científica; a criminalização das práticas religiosas afro-brasileiras; e o sacrifício de animais. Os autores também se preocuparam em identificar os problemas, sob o ângulo das Ciências Ambientais, e propor soluções para os impasses.

Os autores esperam que os leitores do livro “ao reconhecer o relevante papel das ciências na formulação de problemas e proposição de soluções na busca e realização de uma vida perene e do regime democrático para o exercício da política em um mundo comum a todos nós – saiba aproveitar o conjunto de reflexões, críticas e sugestões deste pequeno livro, se engajando no esforço de compreensão da sociedade brasileira na acelerada era da regressão”.

O lançamento será às 19h, na Blooks Livraria, que fica na Praia de Botafogo, 316 (Espaço Itaú de Cinema), Botafogo, no Rio de Janeiro (RJ). Participaram do livro: Carlos Saldanha, pesquisador do Laboratório de Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Licts) e colaborador do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Informação e Comunicação em Saúde (PPGICS), ambos do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz); Rodrigo Machado Vilani, pesquisador da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio), e Ramon Fiori Fernandes Sobreira, pós-doutor em Biodiversidade e Saúde pela Fiocruz, e professor da Faetec do Centro Universitário Celso Lisboa. 

Voltar ao topo Voltar