A Fiocruz assumiu a produção de medicamento do coquetel antiAids mais usado no Brasil. Dada a importância dessa nova responsabilidade, este número da revista traz como reportagem de capa a nacionalização do fármaco, fruto de uma trajetória iniciada dois antes, quando o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou o licenciamento compulsório do medicamento. Outras contribuições da Fiocruz para a ciência em áreas estratégicas também são destaque da edição, como o desenvolvimento de um novo método para diagnóstico da presença do norovírus em alimentos e o estudo que mapeou uma forma rara da esquistossomose em Pernambuco. O número ainda registra as ações lideradas pela Fundação no campo das relações entre ambiente e saúde. Entre elas, a iniciativa que usou botos-cinza para avaliar o nível de contaminação de águas marítimas por mercúrio e a criação de estratégias para controle do caramujo africano, praga que cresce no país. A seção Fio da História relembra a formação da especialidade farmacêutica no país no século 19 e relata a contribuição das expedições científicas no interior do país, na tentativa de combate das epidemias que acompanhavam a abertura de ferrovias.
