Início do conteúdo

18/11/2022

Oficina aborda captação de recursos por organizações sociais

Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)


Para contribuir com a continuidade das ações realizadas por organizações sociais que atuam nas comunidades do Rio de Janeiro e fazem parte do Plano Fiocruz de Enfrentamento à Covid-19 nas Favelas, foi realizada, na última quarta-feira (16/11), uma oficina orientada pelo Escritório de Captação de Recursos da Fundação. O conteúdo apresentou um panorama das diversas fontes de captação de recursos disponíveis dentro e fora do país, com destaque para importância da consolidação institucional das organizações que desejam alcançá-las. 

Oficina apresentou um painel introdutório que servirá de base para um conjunto de formações (foto: divulgação)

 

Acompanharam a oficina 225 líderes comunitários: 25 de forma presencial e 200 através da transmissão ao vivo da aula pelo canal da VídeoSaúde. A oficina apresentou um painel introdutório que servirá de base para um conjunto de formações que serão realizadas pelo Plano Fiocruz de Enfrentamento à Covid-19 nas Favelas em parceria com Escritório de Captação de Recursos da Fiocruz. O programa tem o objetivo de contribuir para o desenvolvimento das organizações sociais que atuam com a promoção da saúde em territórios de maior vulnerabilidade. 

Coordenador do Escritório de Captação de Recursos da Fiocruz, Luis Donadio diz que o programa vai tratar separadamente os diferentes temas abordados durante a oficina. “O objetivo principal (da oficina) é que a gente tivesse a reflexão dos principais conceitos da captação de recursos feita de maneira institucional e planejada. Depois desse primeiro encontro, vamos estruturar uma formação separada em módulos, onde a gente vai aprofundar cada um dos temas e tratar também de forma mais detalhada as fontes de captação disponíveis”, explica Donadio. 

Estímulo a continuidade

Para Dinha Dias, coordenadora do Coletivo de Mulheres da Ilha Grande, que atua em ações com foco na segurança alimentar de moradores em situação de vulnerabilidade, a oficina serviu como um combustível para pensar novas iniciativas na Ilha. “É muito importante nós, dos movimentos sociais que não estamos acostumados a inscrever projetos, participar de oficinas como essa. É um conteúdo que nos capacita, para voltarmos ao território e ajudarmos nossa comunidade. Agora, é sentar e começar a trabalhar pensando em novas iniciativas e buscar as formas para viabilizá-las. A semente foi plantada”, resume Dias. 

Representante do Instituto Braços Abertos, que atua no Morro do Preventório, em Niterói, e no Morro do Sossego, em Duque de Caxias, com ações de agroecologia e educação popular, Leila Vieira conta que o conteúdo da oficina a fez vislumbrar novas possibilidades de financiamentos para levar o projeto a outros territórios. “Uma capacitação como essa é uma oportunidade da gente não só realizar o nosso trabalho como dar continuidade a ele. Nosso projeto precisa ser levado para outras comunidades e o que a gente aprendeu aqui hoje será muito importante nesse processo. Agora, nos sentimos mais capacitados a buscar novos horizontes e possibilidades de investimento”, ressalta Vieira.  

O coordenador executivo do Plano de Enfrentamento à Covid-19 nas favelas da Fiocruz, Richarlls Martins, avalia a oficina como mais uma contribuição da Fiocruz junto às organizações de favelas no campo da saúde. "Esta oficina foi uma oportunidade para apoiar a ampliação das capacidades e sustentabilidade das organizações de base comunitária. A Fiocruz, como instituição de ciência e tecnologia em saúde, contribui e apoia o processo de formação da sociedade civil na ampliação do seu potencial para o desenvolvimento de tecnologias sociais em saúde", aponta Martins.

Voltar ao topo Voltar