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24/10/2019

Pesquisador da Fiocruz foi nomeado novo membro da Academia Fluminense de Letras

Lucas Rocha (IOC/Fiocruz)


O médico imunologista Cláudio Tadeu Daniel-Ribeiro, chefe do Laboratório de Pesquisa em Malária do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), foi nomeado acadêmico titular da Academia Fluminense de Letras (AFL) em cerimônia realizada no dia 17 de outubro, na sede da AFL, em Niterói, Região Metropolitana do Rio de Janeiro. O cientista passa a ocupar a cadeira nº 31, que tem como patrono Paulo da Silva Araújo (1883-1918), médico, farmacêutico, cientista e membro da Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro. Daniel-Ribeiro sucede os acadêmicos Álvaro Sá de Castro Menezes (fundador), Júlio Eduardo da Silva Araújo, Francisco Pimentel, Raul de Oliveira Rodrigues e Armando Vaz Teixeira.

No discurso de posse, o pesquisador ressaltou o legado construído pelos antecessores. “Minha honra e gratidão são absolutas e agradeço irrestritamente a todos, sobretudo, pela extraordinária magnificência de que fazem prova ao acolherem, em uma cadeira na Classe de Letras desta tão prestigiosa grei, um aprendiz iniciante”, disse.

O novo imortal da Classe de Letras da AFL foi saudado em solenidade conduzida pelo presidente da academia, Waldenir de Bragança. Estiveram presentes no evento o vice-presidente de Pesquisa e Coleções Biológicas da Fiocruz, Rodrigo Correa, o vice-diretor de Ensino, Informação e Comunicação do IOC, Marcelo Alves Pinto, o membro titular da Academia Nacional de Medicina (ANM), Jorge Fonte de Rezende Filho, representando o presidente da ANM, Jorge Alberto Costa e Silva, e os presidentes da Academia de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Acamerj), Luiz José Martins Romêo Filho, e da Academia Brasileira de Médicos Escritores (Abrames), Leslie Albuquerque Aloan.

Reconhecimento

O imunologista é reconhecido, em especial, por suas contribuições no estudo da malária, grave problema de saúde pública no mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os casos de malária chegaram a 219 milhões, em 87 países, em 2017. No mesmo ano, o número de mortes foi de 435 mil. No Brasil, a Região Amazônica é considerada a área endêmica para a doença com mais de 99% dos casos autóctones. O agravo é causado por parasitas do gênero Plasmodium, que são transmitidos através das picadas de fêmeas infectadas dos mosquitos Anopheles.

Leia mais no site do IOC/Fiocruz

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