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22/10/2010

Pesquisadora recebe menção honrosa em Congresso de História da Medicina

Marcelo Neves


O estudo da pesquisadora Margareth Elias, do Instituto Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), foi premiado com Menção Honrosa no 15º Congresso Brasileiro de História da Medicina e 2º Congresso de História da Medicina do Rio de Janeiro. O trabalho, intitulado A sífilis no Brasil Colonial – a contribuição de Gilberto Freyre, foi um dos três premiados de 46 inscritos. O evento aconteceu na Academia Nacional de Medicina, no Rio de Janeiro. A pesquisa de Margareth apresenta alguns aspectos da visão de Freyre sobre a história da sífilis no período colonial brasileiro. No trabalho, Margareth mostra que a sífilis ocupa lugar de destaque entre os problemas de saúde no período colonial. De acordo com a pesquisadora, Gilberto Freyre, em seu livro Casa Grande & Senzala (1933), foi um dos primeiros autores nacionais a tratar deste tema. Ela conta que, para ele, esta doença foi introduzida na agenda de preocupações daquela época, pois a sífilis passou a ser identificada a problemas que transcendiam a saúde individual, atingindo a família, a raça e a nação. Ela explica que um dos principais interesses de Freyre foi mostrar que esta doença não era nativa. “O autor excluiu, em sua análise, o elemento nacional, em especial o negro, da responsabilidade por sua larga disseminação na sociedade brasileira colonial”.

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