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18/03/2020

Presidência da Fundação e Fiocruz Minas lamentam morte do pesquisador Álvaro Romanha

CCS/Fiocruz


A Presidência da Fundação e a o Instituto René Rachou (IRR/Fiocruz Minas) lamentam profundamente a morte do pesquisador Álvaro José Romanha, ocorrida na manhã da última segunda-feira (16/3). Romanha foi diretor da Fiocruz Minas entre 2005 e 2009 e, ao longo de sua carreira, compôs conselhos consultivos de organizações de pesquisa, como a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Fundação Hemominas. Ocupou ainda o cargo de coordenador da Associação dos Funcionários da Fiocruz (Asfoc) de Minas Gerais, entre os anos de 1989 e 1991, atuando firmemente em defesa dos direitos dos trabalhadores.

Formado em Farmácia na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Romanha ingressou na Fiocruz Minas ainda no decorrer da graduação. Ao longo de sua carreira, especializou-se no campo da Parasitologia, tendo desenvolvido importantes pesquisas, como o teste de fármacos para a doença de Chagas, estudos moleculares sobre o Trypanosoma cruzi, bem como trabalhos sobre a “diferenciação de espécies de Leishmania spp, uso de microssatélites na análise populacional de Schistosoma mansoni e marcadores para leucemia”. Na década de 1980, passou um período no exterior e, de volta ao Brasil, em 1991, organizou a criação do Laboratório de Bioquímica e Biologia Molecular de Parasitas.

Era conhecido por ser uma pessoa acessível e solícita e, entre os estudantes, chamava atenção sua clareza, disciplina e a preocupação com a segurança dos alunos no laboratório.

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