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23/11/2021

Presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima é homenageada com a Medalha Tiradentes

Ciro Oiticica (Agência Fiocruz de Notícias)


Presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima recebeu, na última sexta-feira (19/11), a Medalha Tiradentes, maior honraria do estado do Rio de Janeiro, concedida pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). A deputada estadual Enfermeira Rejane (PCdoB), responsável pela indicação de Nísia, conduziu a cerimônia no novo plenário da Alerj. “Tenho a certeza de que todos os demais deputados gostariam de estar em meu lugar agora”, disse a deputada, “é um privilégio para mim realizar a entrega da medalha a uma das mulheres de maior destaque na Ciência e que se agigantou nos dois últimos anos”. Enfermeira Rejane ainda lembrou que essa era a primeira Medalha Tiradentes a ser entregue na nova sede da Alerj.

Enfermeira Rejane entrega a Medalha Tiradentes à presidente da Fiocruz Nísia Trindade Lima (foto: Divulgação)

 

Em seu discurso, Nísia destacou o trabalho das diferentes instituições de Estado. “Vejo a homenagem como o reconhecimento da resposta de tantas instituições à pandemia: a própria Alerj, universidades públicas, representadas aqui pela UFRJ, academias nacionais, como a Academia Nacional de Medicina, Faperj, Academia Brasileira de Ciências e tantas outras”, disse. Ela também saudou a presença dos colegas de Fiocruz que compõem o Conselho Deliberativo e a da família e de amigos. Uma menção especial foi feita aos cientistas Akira Homma, pesquisador emérito e ex-presidente da Fiocruz, e Arlindo Fábio Gomez, professor emérito também da Fiocruz, a quem Nísia considera grandes inspirações. 

Ao final, a presidente citou versos do Romanceiro da Inconfidência, em referência a Tiradentes, que dá nome à medalha, para refletir sobre o conceito de liberdade e sobre os caminhos futuros que se darão ao país. “Quando a liberdade é mobilizada para justificar a recusa da vacinação, precisamos afirmar que ela envolve respeito ao outro, em um sentido democrático”, defendeu. “Por esse entendimento, precisamos unir esforços para um projeto de país que priorize ciência, saúde e educação, e que precisa ser construído a partir de agora”, afirmou. Por fim, ela acrescentou que os versos do Romanceiro nos indagariam sobre a alma que queremos pôr em um projeto de futuro. “Esse projeto precisa unir ciência, saúde e democracia, não num retorno à antiga normalidade, mas num novo momento que implique soberania, autonomia e cidadania para todos”, concluiu. 

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