A Fiocruz Rondônia, em parceria com a Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Angevisa) e o apoio do Ministério Público do Estado, realizou, na última quinta-feira (10/3), o seminário Zika, Chikungunya e Dengue: Desafios para o controle e Atenção à Saúde. O evento debateu a situação atual das doenças no país e ocombate ao mosquito Aedes aegypti, além de apresentar os recentes estudos no auditório do Ministério Público do Estado, em Porto Velho.
O evento, promovido pela Fundação Osvaldo Cruz, contou com presença de profissionais de saúde das redes pública e privada de todo estado de Rondônia, além de estudantes.
Dentre os palestrantes no período da manhã estiveram: a diretora do Centro de Pesquisa René Rachou (Fiocruz Minas), Zélia Profeta; a diretora da Agevisa/RO, Maria Arlete da Gama Baldez; o diretor do Instituto Leônidas e Maria Deane (Fiocruz Amazonas); a pesquisadora do Laboratório de Entomologia da Fiocruz Rondônia, Genimar Rebouças Julião; e o biomédico dos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen) Fernando Marques Rodrigues.
No período da tarde, o diretor do escritório da Fiocruz Mato Grosso do Sul, Rivaldo Venâncio da Cunha, abordou o tema Epidemiologia e manejo clínico para Dengue, Chikungunya e Zika. O evento foi fechado com a apresentação do tema Ensaios clínicos para validação da vacina do Dengue, tratado pelo vice-diretor clínico do Cepem (Centro de Pesquisa em Medicina Tropical de Rondônia), Dhélio Batista Pereira.
Para o diretor da Fiocruz Rondônia, Ricardo de Godoi Mattos Ferreira, é importante a difusão da informação aos profissionais de saúde. “Os profissionais tiveram um panorama geral da doença e informações sobre o manejo clínico dos pacientes no tratamento dessas arboviroses. São dados e estudos publicados ainda no mês de março, promovendo um intercâmbio de conhecimento”, frisou Ricardo.
Para a diretora da Agevisa/RO, Maria Arlete Baldez, o evento foi uma oportunidade aos profissionais de saúde ampliarem seu conhecimento sobre o assunto. “É uma troca de informações sobre as pesquisas que estão sendo realizadas com relação ao controle vetorial e também quanto ao manejo. Conhecer o inimigo é conhecer como podemos nos armar para essa guerra contra o mosquito”, acrescentou Maria Arlete.
Já para o vice-presidente de Pesquisa e Laboratórios de Referência da Fiocruz, Rodrigo Stabeli, o objetivo é fortalecer o SUS (Sistema Único de Saúde) no enfrentamento às doenças e promover o intercâmbio de informações. “A comunidade científica vem trabalhando com uma parcela significativa e fazendo ciência voltada para a população brasileira. Este é o quinto seminário realizado no país com esta temática neste ano e todos os participantes tem que reproduzir a informação assimilada em suas unidades”, afirmou Rodrigo.
