“Desaprender 8 horas por dia ensina os princípios”. Este trecho do poema Uma didática da invenção, de Manoel de Barros, poeta mato-grossense, foi usado pelo jurista José Geraldo de Souza, para instigar os alunos do Curso de Especialização em Saúde Coletiva à reflexão. No decorrer da aula inaugural, observou que desaprender não é apenas um modo de fazer lugar no cérebro para aprender coisas novas. É um jeito de manter-se sempre em contato com o essencial. É renovar-se, é refazer percepções da realidade.
O professor da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília, José Geraldo de Souza, elogiou o projeto do curso de especialização. Disse que contém a preocupação de discutir a naturalização, a radicalização dos processos sociais e políticos que, de alguma maneira, se expressam apenas como dados, reduzindo a realidade social-política. O que considerou instigante, estimulante para o aluno sair da zona de conforto, escapar dos pré-juízos e dos pré-conceitos. Além de necessário quando a conjuntura atual dificulta a capacidade de discernir e impede de refletir sobre a condução de nossa própria ação.
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