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05/02/2020

Qualidade da água do sistema Guandu é o tema do Sala de Convidados do Canal Saúde (6/2)

Canal Saúde


O problema foi percebido logo nos primeiros dias de 2020. Os cariocas começaram a reclamar que a água distribuída pela Companhia Estadual de Águas e Esgoto do Rio de Janeiro, a Cedae, estava chegando em suas casas turva, com cheiro e gosto ruins. A empresa atribui o gosto e o cheiro de terra que passou a ser frequente nas torneiras de grande parte do Rio de Janeiro e Região Metropolitana a uma substância produzida por algas chamada geosmina. O problema se prolongou por um mês e, apesar da Cedae afirmar que a água estava própria para o consumo, muitas pessoas vêm apelando para a compra de água mineral.
 
A crise da água mobilizou autoridades, profissionais de saúde e a população do Rio de Janeiro. A mídia se debruçou sobre o tema e, além de cobrir o problema experimentado pelos cariocas no momento, passou investigar a qualidade da água captada no rio Guandu e as instalações da Estação de Tratamento da companhia no local. O Grupo de Atuação Especializada em Meio Ambiente (Gaema) do Ministério Público Estadual (MPRJ) realizou uma fiscalização na Estação de Tratamento de Água do Guandu, com apoio de Técnicos das Vigilâncias Sanitárias estadual e municipal, do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e representantes da Agência Reguladora de Energia e Saneamento (Agenersa). A crise passou a ser investigada ainda pela Polícia Civil. Esta semana, um novo problema surpreendeu a população do Grande Rio quando foi noticiado que uma grande quantidade de detergente tinha ido parar na estação de tratamento.
 
Para entender como anda a qualidade da água que consumimos e discutir a crise na maior estação de tratamento de água do mundo, o Sala de Convidados do Canal Saúde vai falar sobre a Qualidade da Água do Sistema Guandu e debater questões relacionadas a saneamento, abastecimento e tratamento da água como um todo, nesta quinta-feira (6/2), ao vivo, às 11h. 

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