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04/08/2017

Seminário debate divulgação científica em meios de comunicação

Museu da Vida (MV/Fiocruz)


Crises política e financeira, escândalos de corrupção e aumento da violência. A este turbilhão de acontecimentos, adicione, ainda, o constante e crescente corte de profissionais nos mais diversos veículos de comunicação, como emissoras de TV, jornais e sites. Neste cenário, o espaço destinado a reportagens sobre ciência, saúde e tecnologia torna-se cada vez mais escasso. No entanto, mesmo com toda a dificuldade, a imprensa permanece como importante aliada para a divulgação e popularização da ciência. Para debater tais desafios, a especialização em Divulgação e Popularização da Ciência promove o seminário Os veículos de comunicação de massa como potencializadores da divulgação científica no dia 7 de agosto. O encontro acontece às 14h, na Tenda da Ciência Virgínia Schall, no campus da Fiocruz, em Manguinhos, no Rio de Janeiro. A inscrição é gratuita (clique aqui).

Quatro especialistas estão com presença confirmada. Há mais de 15 anos em contato diário com a imprensa, o médico e comentarista de saúde da TV Globo, Globo News e Rádio CBN, Luis Fernando Correia, vai ministrar a palestra Quando a ciência e a saúde viram notícia, buscando abordar o papel da TV e do rádio na difusão da ciência. Pesquisador do Museu Nacional e médico, Murilo Quintans Bastos vai apresentar um projeto de divulgação científica sobre bioarqueologia que tem atraído a atenção de jovens e adultos desde 2007; o Ciência até os ossos será o ponto de partida para o especialista, que abordará as Estratégias, oportunidades e dificuldades para a popularização da ciência no Brasil

Editora assistente de Saúde do Jornal Extra, Flávia Junqueira é a terceira profissional a compor o time de palestrantes. Com o tema Ciência e saúde para todos: a importância do jornalismo científico popular, a jornalista vai explicar como é o fluxo de recebimento de artigos científicos, quais são os temas mais lidos pelo público e contar como é possível converter o ‘cientifiquês’ em uma matéria de jornal. Já o físico e chefe do Laboratório de Imunofisiologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Robson Coutinho Silva vai dialogar sobre A divulgação científica no cotidiano da população: como e por que divulgar. À frente do museu de ciências Espaço Ciência Viva, na zona norte do Rio, Robson vai comentar como as atividades são divulgadas e a importância dos meios de comunicação nesse processo, especialmente a internet. 

O encontro é parte do Ciclo de Seminários, tradicional atividade acadêmica da Especialização e está sendo especialmente organizado pela primeira vez pelos alunos do curso. O evento é gratuito e aberto a estudantes de graduação e pós-graduação, pesquisadores, profissionais da área e demais interessados no tema. A Fiocruz conta com estacionamento gratuito e há pontos de ônibus nas proximidades das entradas do campus: na Av. Brasil, n. 4365 (altura da passarela 6) e na Rua Leopoldo Bulhões, 1.480 (onde também há a estação de trem de Manguinhos). Haverá certificado de participação.

Confira a programação:

14h | Abertura

14h10 | Quando a ciência e a saúde viram notícia
Luis Fernando Correia, médico e comentarista de saúde da TV Globo, Globo News e Rádio CBN

14h35 | Estratégias, oportunidades e dificuldades para a popularização da ciência no Brasil
Murilo Quintans Ribeiro Bastos, pesquisador do Museu Nacional e integrante do projeto de divulgação científica A Ciência até os ossos

15h | Ciência e saúde para todos: a importância do jornalismo científico popular
Flávia Junqueira, editora assistente de Saúde do Jornal Extra

15h25 | A divulgação científica no cotidiano da população: como e por que divulgar
Robson Coutinho Silva, pesquisador da UFRJ e presidente do museu de ciências Espaço Ciência Viva

15h50 | Debate

16h40 | Encerramento

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