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29/06/2018

'Vacinas' são tema de projeto que une teatro e ciência

Fernanda Marques (Museu da Vida/COC/Fiocruz)


Tem gente que fica na dúvida quando vai tomar a vacina da gripe ou da febre amarela, ou quando leva o filho para colocar em dia a caderneta de vacinação. Será que é preciso vacinar? Isso é seguro? A resposta é sim, pode confiar: as vacinas são seguras e muito importantes para a saúde. Graças a elas muitas doenças estão hoje controladas ou foram eliminadas. Perigosa mesmo é a desinformação. Foi pensando nisso que a atriz Leticia Guimarães, do Museu da Vida da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), e a bióloga Priscila Born, doutoranda do programa de pós-graduação em Medicina Tropical do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), resolveram misturar ciência e arte para conversar, de forma acessível e divertida, sobre o que é mito e o que é verdade quando o assunto é vacinação. Leticia e Priscila vão produzir uma peça teatral para promover reflexões sobre o assunto junto a alunos e professores do ensino fundamental da cidade do Rio de Janeiro. 

Projeto mistura ciência e arte para discutir o que é mito e o que é verdade quando o assunto é vacinação (foto: Raquel Portugal, Acervo Fiocruz Imagens)

 

Com texto escrito por um dramaturgo, atores, figurino e cenário, a peça será apresentada nas escolas, com espaço para escuta e troca de opiniões e conhecimentos. O projeto de Leticia e Priscila será realizado entre 2018 e 2020. Ele foi um dos selecionados pela Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, por meio de um edital que visava estimular os profissionais e estudantes da instituição a desenvolverem projetos no campo da divulgação científica. 

“A arte e a ciência têm pontos em comum. A arte possui métodos científicos para sua execução, assim como a ciência requer sensibilidade na formulação de hipótese e questionamentos”, argumentam as autoras do projeto. Segundo Leticia e Priscila, o teatro é um forte aliado na comunicação com os mais diferentes públicos: ele é capaz de sensibilizar sobre questões e conteúdos das ciências, contribuindo para uma compreensão crítica do mundo.

O projeto se torna ainda mais importante no momento atual, em que existem grupos – chamados de ‘antivacina’ – usando informações distorcidas ou equivocadas para tentar convencer as pessoas a não se vacinarem. Olha o perigo: se as pessoas não tomarem as vacinas, doenças como o sarampo, a poliomielite e outras podem voltar a aparecer no Brasil e no mundo todo. O trabalho de Leticia e Priscila vem mostrar que tão bom quanto tomar vacina é ser bem informado.

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