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06/02/2018

Febre amarela: pesquisadores da Fiocruz capturam mosquitos e capacitam profissionais em Juiz de Fora

Vinícius Ferreira (IOC/Fiocruz)


Na última semana de janeiro, pesquisadores e técnicos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) percorreram mais de 200 quilômetros, do Rio de Janeiro até o distrito de Belmiro Braga, em Juiz de Fora (MG), para a realização de atividades de coleta de mosquitos transmissores do vírus da febre amarela. Os cientistas procuram localizar mosquitos que possam estar infectados com o patógeno. Na região de Juiz de Fora foram confirmados quatro casos humanos de febre amarela, sendo três óbitos, além de ocorrências de epizootias, com a mortes de macacos por conta da doença.

Ao centro, o ténico Maycon Neves, do Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários do IOC/Fiocruz, passa instruções aos profissionais da área da saúde de Minas Gerais (foto: Divulgação)

 

As ações contaram, ainda, com o treinamento de técnicos responsáveis pelo Laboratório de Entomologia da Superintendência Regional de Saúde de Juiz de Fora. Eles tiveram a oportunidade de conhecer técnicas para instalação de armadilhas de captura de mosquitos nas matas e também abordagens para monitoramento dos mosquitos vetores. "Nosso laboratório tem atuado na identificação de mosquitos de diversas localidades que possam estar envolvidos na transmissão do vírus", explicou a pesquisadora Teresa Fernandes, do Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários do IOC. 

“Representantes de cerca de 20 municípios puderam acompanhar de perto as ações que desenvolvemos constantemente há anos e que têm contribuído para responder a esse e outros desafios na saúde pública do nosso país. Ao todo, mais de 70 pessoas participaram da capacitação. Foi uma excelente oportunidade para a troca de experiências”, enfatizou a pesquisadora Monique Motta, do mesmo laboratório.

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