14/02/2017
Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz)
Há 100 anos, em 11 de fevereiro de 1917, o Brasil perdia Oswaldo Gonçalves Cruz. Filho devotado, pai e marido amoroso e “mestre” de voz branda, nascido em São Luís do Paraitinga, pequena cidade do estado de São Paulo, Oswaldo Cruz foi responsável por promover profundas transformações no país. Figura emblemática da Ciência nacional, ele inspira gerações mesmo um século depois de ter tido a sua vida precocemente abreviada por uma doença renal crônica, aos 44 anos de idade.
Em homenagem ao seu patrono, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) desenvolveu um projeto especial que aborda sua vida e seu legado. Apresentando documentos de valor singular, gentilmente cedidos pela Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), o projeto Oswaldo Inspira: 100 anos sem Oswaldo Cruz (1872-1917) vai além da biografia do notável pesquisador, já largamente explorada. A partir de relatos de pessoas que conviveram diretamente com Oswaldo Cruz, é constituído um mosaico de aspectos que procura nos aproximar da figura multifacetada do homem guiado pelo lema de "fé eterna na sciencia". Clique aqui e confira.
A iniciativa apresenta documentos textuais e iconográficos, que incluem cartas, cadernos, livros, anotações, diplomas, premiações, recortes de jornais e fotografias. Em especial, traz a público um acervo inédito que estava sob guarda do neto de Oswaldo Cruz, o também médico Eduardo Oswaldo Cruz, falecido recentemente: álbuns que mostram a paixão do cientista pela fotografia. Registros da temporada com a família em Paris, na virada do século 19 para o século 20, e de cenas do cotidiano estão entre as imagens fotografadas pelo próprio Oswaldo.
Da infância à entrada e formação abreviada na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, passando pelo casamento, filhos, viagens e trabalho, o projeto faz um passeio pela vida de Oswaldo Cruz. À linha do tempo do jovem tímido e recém-formado se acrescentariam em apenas duas décadas: cientista, diretor geral de Saúde Pública, responsável pelo controle da varíola, febre amarela e peste bubônica e membro da Academia Nacional de Medicina, da Academia Brasileira de Letras e da renomada Sociedade de Patologia Exótica, da França. À relevância de Oswaldo também são acrescidos a função de primeiro presidente da Cruz Vermelha Brasileira, de prefeito de Petrópolis, cidade da Região Serrana do Rio, além de líder de um instituto de pesquisa que leva seu nome, mantendo o princípio de fazer ciência direcionada para a realidade do Brasil.
Em conjunto às galerias de imagens, infográficos e conteúdos sobre a biografia do cientista e relatos sobre Oswaldo, o projeto conta com seções que traduzem um pouco da sua história e do seu legado, a partir dos tópicos Raro, Lar, Fotografia, Manguinhos, Cientista, Gestor, Despedida e Herança.
O hotsite Oswaldo Inspira: 100 anos sem Oswaldo Cruz (1872-1917) será atualizado ao longo de fevereiro, mês que marca o centenário de morte do cientista, trazendo ainda mais detalhes, curiosidades e informações sobre este brasileiro que, de criticado por implementar medidas impopulares de saúde pública, se converteu em herói nacional. Acompanhe em www.ioc.fiocruz.br/oswaldoinspira
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