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27/11/2018

Alina Perlowagora-Szumlewicz recebe homenagem por legado contra endemias brasileiras

IOC/Fiocruz


Alina Perlowagora. Assim como seu sobrenome – ‘montanha de pérolas’, na tradução do polonês – é o legado deixado pela cientista. Refugiada de seu país de origem para sobreviver ao nazismo, Alina fez história em território brasileiro ao implementar uma metodologia para o diagnóstico da febre amarela, na década de 1940. Manipulou o vírus amarílico em laboratório, inoculando e acompanhando a infecção em camundongos, morcegos e macacos, além de estudar as curvas de anticorpos em primatas. Enfrentou outras grandes endemias: a esquistossomose – destacando-se com trabalhos sobre biologia e fisiologia dos moluscos transmissores, ações dos moluscicidas e a resistência dos vetores à sua aplicação –, e doença de Chagas, à frente de pesquisas sobre medidas de controle do barbeiro, conjugando métodos biológicos e químicos. 

Para relembrar esses e outros feitos da cientista, assim como resgatar um pouco do contexto histórico que trouxe Alina para o Brasil, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) realizou nesta quinta-feira, 22/11, o evento Alina Perlowagora-Szumlewicz: homenagem a uma pioneira da pesquisa biomédica no contexto do resgate do centenário de independência da Polônia. Integrado à programação do Centro de Estudos do IOC, a atividade marcou a doação de acervo da cientista à Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), unidade da Fiocruz que, dentre suas atribuições, está dedicada à guarda de acervos históricos da Fundação. Os itens, que incluem fichas funcionais, foram gentilmente cedidos pelo pesquisador Carlos José Moreira, do Laboratório de Doenças Parasitárias do IOC, que trabalhou diretamente com Alina. A sessão, moderada e mediada pelo chefe do Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários do IOC, Ricardo Lourenço, que também conviveu com a pesquisadora, contou ainda com a exibição de vídeo (acima) em homenagem à expoente, produzido pelo Serviço de Jornalismo e Comunicação do Instituto, que também montou uma exposição sobre a cientista no hall do auditório onde foi realizado o evento. 

Leia mais no site do IOC/Fiocruz

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