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03/07/2007

Argentina inaugura primeiro banco de leite humano seguindo modelo brasileiro

Roberta Monteiro


O primeiro banco de leite humano (BLH) instalado na Argentina começou no fim de junho a distribuir leite humano pasteurizado para bebês que não podem ser amamentados pela própria mãe. Localizado em La Plata, no Hospital San Martín, desde o ano passado os profissionais de saúde vêm recebendo treinamento da equipe do Instituto Fernandes Figueira (IFF), unidade da Fiocruz que é referência nacional em BLH.


 A rede brasileira de BLH tem 183 unidades em funcionamento e 29 postos de coleta (Foto: Ana Limp)

A rede brasileira de BLH tem 183 unidades em funcionamento e 29 postos de coleta (Foto: Ana Limp)


A partir do Fórum Latino-americano de Bancos de Leite Humano de 2005, o Brasil, por intermédio do Serviço de Banco de Leite do IFF, passou a transferir tecnologia para países da América Latina e Caribe, servindo de modelo no processo de implantação de BLH. Além do banco da Argentina, existem BLH em funcionamento em Uruguai, Venezuela, Equador, Cuba e projetos em desenvolvimento em Colômbia, Paraguai, Costa Rica, Guatemala, Nicarágua, Honduras, República Dominicana, Panamá e El Salvador.


A Rede Nacional de BLH, criada por iniciativa do Ministério da Saúde e da Fiocruz, conta, atualmente, com 183 unidades em funcionamento e 29 postos de coleta, estando presente em todos os estados do Brasil. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a rede é a estratégia de baixo custo e elevado impacto social que mais tem contribuído para a redução da mortalidade infantil. A cidade de Buenos Aires, onde também está sendo implantado um BLH na Maternidade Sardá, já conta uma lei para a criação de BLH, visando ao estabelecimento de uma política para apoiar, proteger e promover o aleitamento materno, com a finalidade de reduzir a desnutrição, a morbidade e a mortalidade infantil.

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