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07/08/2006

Clonagem: Benefícios e riscos

Vivi Fernandes














 


 Clonagem: Benefícios e riscos

Danielle Cabral Bonfim

Editora Interciência

112p. R$ 30,00








 


Aos 18 anos, Danielle Cabral Bonfim escreveu a monografia Clonagem para fins terapêuticos: benefícios e riscos. O trabalho, além de ser uma exigência para a conclusão do curso técnico em histologia da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV) da Fiocruz, foi uma experiência que confirmou o talento da estudante para a pesquisa. Hoje, aos 20 anos, Danielle não só continua interessada no tema como teve o seu trabalho publicado pela Editora Interciência, com o título Clonagem - benefícios e riscos. O lançamento integra as comemorações dos 105 anos da Fiocruz.


O principal objetivo do livro é informar a sociedade sobre as complexas discussões sobre os caminhos que as novas biotecnologias estão tomando. Com uma linguagem simples, a publicação pretende atingir o público não-especializado. "A monografia tinha muitos conceitos biológico e um vocabulário técnico. Para o livro, mudei para uma linguagem mais acessível e incluí os avanços mais recentes", diz a autora.


A nova Lei de Biossegurança, sancionada em março de 2005, foi incluída no livro. Segundo o professor e pesquisador Silvio Valle, que orientou Danielle em sua monografia, a inclusão de questões envolvendo as células-tronco e a clonagem humana nesta lei geraram o ápice da polêmica existente sobre o tema. "Este livro é uma obra original, sendo indispensável a todos os interessados no processo sustentável e ético das ciências da vida", garante o pesquisador.


Danielle Cabral Bonfim ingressou em 1999 na EPSJV, onde cursou o Ensino Médio concomitante ao curso técnico em histologia. Foi estagiária no Laboratório de Hanseníase do Departamento de Medicina Tropical do Instituto Oswaldo Cruz. Em 2002, desenvolveu, como requisito básico para a conclusão do curso, a monografia sobre clonagem. Atualmente faz curso de ciências biológicas na Universidade Federal do Rio de Janeiro e estágio no Laboratório de Cardiologia Celular e Molecular do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho.

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