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11/11/2005

Estudo pode gerar método mais simples para diagnóstico de fibrose hepática

Pedro Sloboda



















André Az/Fiocruz




Clarisse Morais em frente ao

seu trabalho, apresentado na

Sessão de Pôsters

Um estudo desenvolvido pelo Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães (CPqAM), no Recife, pode facilitar o diagnóstico de fibrose hepática. A pesquisa elaborada pela doutoranda Clarice Lins de Morais analisa o uso de citocinas na avaliação da gravidade da doença. O exame dessas substâncias produzidas por algumas células durante a resposta imune é menos invasivo que a biópsia do fígado, método usado tradicionalmente. "Além de incomodar o paciente, a biópsia é mais cara e arriscada, podendo levar a complicações. Um método mais simples poderia melhorar a qualidade de vida do doente e facilitar o trabalho das equipes médicas", afirma Clarice.

Uma das promessas é a citocina IL-3, considerada o principal mediador fibrogênico na esquistossomose e provável indicador de fibrose hepática severa. A pesquisa está avaliando pacientes com hepatite C, esquistossomose e portadores de ambas as enfermidades. A fibrose hepática é a principal causa de morte nessas duas doenças. Os primeiros resultados já mostram a relação entre algumas citocinas e as moléstias. Entretanto, estudos mais aprofundados estão sendo realizados com objetivo de verificar e ampliar as análises feitas.

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