A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por meio de seu Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça, realiza na próxima sexta-feira (29/1), das 10h às 12h30, o encontro virtual Visibilidade Trans na Fiocruz: desconstruindo e reconstruindo pela diversidade, em alusão ao Dia Nacional da Visibilidade Trans (29/1). O evento reforça a necessidade de respeito ao movimento trans e a importância de se promover a cidadania entre mulheres e homens travestis e transexuais. A transmissão será feita pelo canal da VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz no YouTube .
A mesa Visibilizar a pessoa trans e a busca pela equidade debaterá a questão da diversidade e desconstrução de preconceitos e terá como convidados(as) Mônica Nascimento, autodenominada ‘mãe pela diversidade do Rio de Janeiro’; o juiz da Justiça Itinerante, André de Souza Brito; a pedagoga e militante do Forum TT-RJ, Wescla Vasconcelos; a trabalhadora do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) e autora do livro Chacal, Jennifer Kelly; e a professora de psicologia do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ) e autora do livro Teorias e práticas do TransFeminismo, Jaqueline Gomes de Jesus.
A abertura do evento será realizada pela coordenadora-geral de Gestão de Pessoas e coordenadora colegiada do Comitê, Andrea da Luz e por Biancka Fernandes, também integrante do Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça da Fiocruz. A mediação ficará por conta da advogada trans dos direitos LGBTQIA+, Maria Eduarda Aguiar. A live, que contará com tradução para a Língua Brasileira de Sinais (Libras), ainda promoverá performances de Rafa Barros e Negrini Venture.
Acesso a direitos e segurança
Segundo a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), o Brasil continua sendo o país que mais mata travestis e transsexuais no mundo. Organizações que atuam em defesa dos direitos dessa população defendem que políticas públicas são necessárias para combater e romper com esse cenário de preconceito e violência. O Dia Nacional da Visibilidade Trans foi uma das primeiras iniciativas públicas contra a transfobia e faz parte de uma agenda de afirmação dos direitos das pessoas trans.
Comitê
O Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça da Fiocruz foi criado em 2009, para consolidar uma agenda institucional pelo fortalecimento dos temas étnico-raciais e de gênero na Fundação, colaborando para uma constante atualização e reorientação de suas políticas, bem como de suas ações, seja nas relações de trabalho, seja no atendimento ao público e na produção e popularização do conhecimento. Em 2018, passou a ser gerido por uma coordenação colegiada, sendo a promoção da equidade de gênero (incluindo as questões que abrangem a temática da diversidade sexual) e das relações étnico-raciais na Fiocruz prioridade do Comitê, em alinhamento com o posicionamento da instituição em defesa dos direitos humanos e do reconhecimento da diversidade da população.