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07/02/2008

Futuro da EAD

Catarina Chagas e Fernanda Marques


Para a coordenadora Lúcia Dupret, o sucesso dos cursos é resultado da combinação de quatro pilares: material didático, sistema de tutoria, ambiente virtual de aprendizagem e gestão acadêmica. Somam-se a eles os pressupostos do construtivismo, segundo o qual o aluno constrói significados com base em suas experiências e vivências, e as metodologias ativas, que possibilitam ao aluno detectar os problemas reais e buscar soluções originais e adequadas ao contexto em que são empregadas.


“A educação permanente integrada ao cotidiano de trabalho transforma as práticas dos profissionais, colaborando para tornar o SUS cada vez mais produtor de eqüidade social e de qualidade de saúde, o que constitui a missão da EAD/Ensp”, garante Lúcia. A equipe se prepara agora para mais um desafio: expandir essa experiência para o stricto sensu – o MEC aprovou recentemente a possibilidade de cursos de mestrado profissional a distância.

Segundo a coordenadora da Rede de Ensino para a Gestão Estratégica do Sistema Único de Saúde (Regesus) na Ensp, Tânia Celeste Nunes, a decisão do Ministério é acertada. “Penso que a EAD é uma estratégia fantástica para a educação permanente dos profissionais de saúde, pois favorece a educação continuada, mobiliza fóruns de discussão e cria a possibilidade de participação em fóruns virtuais, entre outras vantagens”, aposta.


Por isso, o Regesus/Ensp, com o apoio do Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (Segtes), está investindo para que as escolas de saúde pública e as escolas de governo de todo o país absorvam a EAD, multiplicando, assim, a capacidade de oferta educativa nos respectivos estados e municípios. “Estou convencida de que o SUS deveria radicalizar na absorção da EAD, apoiando a modernização das estruturas de ensino e a qualificação de gestores e docentes dessas escolas para a implementação da educação à distância, além de uma ação vigorosa de incorporação tecnológica por essas estruturas escolares”, conclui Tânia.

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