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15/12/2017

IOC/Fiocruz capacita profissionais de saúde para casos de leishmaniose visceral no Rio de Janeiro

Lucas Rocha (IOC/Fiocruz)


Diante do registro de casos de leishmanioses, alguns com evolução para óbito, na região do Médio Paraíba, no estado do Rio de Janeiro, pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) realizaram, entre os dias 6 e 8 de dezembro, no Centro de Controle de Zoonoses de Volta Redonda, o minicurso Saberes e Práticas em Leishmanioses – Uma Visão Atual. A iniciativa reuniu 20 profissionais de saúde, entre biólogos, veterinários, técnicos e agentes de saúde dos municípios de Volta Redonda e Barra Mansa. As atividades foram coordenadas pela equipe do Laboratório Interdisciplinar de Vigilância Entomológica em Díptera e Hemíptera, referência nacional em vigilância entomológica, taxonomia e ecologia de vetores das leishmanioses. Na média histórica, com registro desde 2007, as duas cidades concentram o maior número de casos notificados e autóctones de Leishmaniose Visceral.

Os participantes foram apresentados às principais características da epidemiologia das leishmanioses, doenças transmitidas por insetos flebotomíneos, com destaque para o contexto atual dos agravos no estado do Rio de Janeiro. Um dos temas tratados foi a diversidade de espécies de Leishmania, um dos fatores que contribuem para o desenvolvimento de diferentes formas clínicas da doença. A leishmaniose tegumentar americana, por exemplo, pode afetar a pele e as mucosas do nariz e da boca. Já a leishmaniose visceral é responsável por danos aos órgãos internos, podendo levar a óbito na falta do tratamento adequado. Ao longo das atividades foram apresentados, ainda, os manuais de vigilância das Leishmanioses Visceral e Tegumentar, disponibilizados pelo Ministério da Saúde.

Leia mais no site do IOC/Fiocruz

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