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04/11/2021

IOC/Fiocruz esclarece casos suspeitos de febre maculosa no Rio

Vinicius Ferreira (IOC/Fiocruz)


Por meio do Laboratório de Hantaviroses e Rickettsioses, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) está atuando junto às Secretarias Municipal e Estadual de Saúde do Rio de Janeiro, no esclarecimento de casos suspeitos de infecção por febre maculosa.

Até o momento, o Laboratório, que atua como Serviço de Referência junto ao Ministério da Saúde (MS) para Rickettsioses, confirmou por diagnóstico laboratorial um caso de infecção pela bactéria Rickettsia rickettsii em um paciente que foi a óbito no dia 23 de outubro. O processamento foi realizado por meio de análise molecular a partir da Reação em Cadeia pela Polimerase (PCR), que permite detectar a presença do material genético da bactéria.

Em vídeo, chefe do Laboratório de Hantaviroses e Rickettsioses explica detalhes sobre a doença
 
 

Febre maculosa

O primeiro caso de febre maculosa no em território nacional ocorreu em 1929. Passados mais de 90 anos, a falta de informação continua sendo um dos maiores desafios no enfrentamento da doença. Com quadro clínico marcado por febre alta, dores de cabeça, náuseas e vômitos, o diagnóstico correto depende do conhecimento dos profissionais de saúde sobre este agravo, que compartilha os mesmos sintomas com diversas doenças. No Estado do Rio de Janeiro, por exemplo, nas últimas décadas, praticamente todos os casos de óbito por febre maculosa tiveram o diagnóstico inicial de dengue.

Chefe do Laboratório de Hantaviroses e Rickettsioses do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Elba Lemos esclarece dúvidas e alerta para a prevenção da doença que, entre 2000 e 2019, já provocou mais de 2100 infecções, com mais 680 óbitos. A maior concentração de casos é nas regiões Sudeste e Sul. Em 2021, até o mês de setembro, o país registrou 69 casos e 19 mortes, de acordo com dados do MS.

Confira mais detalhes sobre a doença no site do IOC/Fiocruz

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