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20/09/2023

Pessoas com deficiência: evento debate sobre os avanços e desafios das resistências

Leonardo Azevedo (Agência Fiocruz de Notícias)


A Fiocruz promove, nesta sexta-feira (22/9), a palestra Pessoas com deficiência em suas interseccionalidades: o avanço das lutas e os desafios das resistências. O evento será realizado das 9h às 12h, no Salão de Conferência do Centro de Documentação em História da Saúde (CDHS/COC), no campus da Fundação em Manguinhos, na zona Norte do Rio de Janeiro. Também será possível acompanhar o debate pelo canal da Fiocruz no YouTube. A palestra contará com tradução para a Língua brasileira de sinais (Libras).

O encontro terá a presença da coordenadora-geral do Núcleo RJ de Vidas Negras com Deficiência Importam, Flávia Diniz; do jornalista e escritor Ednilson Sacramento; da diretora fundadora do Instituto Kevyn Johnson – Projeto Marias, Norma Souza; do assistente administrativo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) Alexandre Clecius; e da fonoaudióloga da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência do Rio de Janeiro Carla Sampaio Borges.

A iniciativa é organizada pela Coordenação de Equidade, Diversidade, Inclusão e Políticas Afirmativas (Cedipa/Fiocruz), com apoio do Comitê Fiocruz pela Acessibilidade e Inclusão das Pessoas com Deficiência e o Fórum Acessibilidade da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz).

Luta por direitos

O Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência é comemorado no dia 21 de setembro e foi instituído pela Lei nº 11.133/2005. O objetivo é conscientizar sobre a importância do desenvolvimento de meios de inclusão das pessoas com deficiência na sociedade e alertar para a necessidade de políticas públicas que promovam igualdade. 

De acordo com estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 18,6 milhões de pessoas com mais de dois anos têm algum tipo de deficiência no Brasil, o que corresponde a 8,9% da população; 47,2% das pessoas com deficiência têm mais de 60 anos. Os dados do IBGE mostram as desigualdades: a taxa de analfabetismo é maior entre pessoas com deficiência (19,5%, enquanto entre as pessoas sem deficiência é de 4,1%); com uma menor participação no mercado de trabalho (29,2%, frente a 66,4% das pessoas sem deficiência); e com rendimento médio de R$1.860 - o rendimento das pessoas ocupadas sem deficiência é de R$ 2.690.

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