Agência Fiocruz de Notícias

O Radar Saúde Favela, editorado pela Coordenação de Cooperação Social, lançou na última quinta-feira (13/9) mais um episódio da sua nova série de podcast A Zona Oeste pelas vozes das mulheres no Spotify. A terceira faixa da série apresenta a realidade enfrentada pelos territórios sob domínio das milícias na Zona Oeste, área que corresponde oficialmente a quase metade do Rio de Janeiro. Acesse Viver sob o domínio das milícias no Spotify.  

“A Zona Oeste corresponde a essa maior área populacional do Rio de Janeiro. Em densidade demográfica ela é maior do que o estado de Sergipe. No último censo, o bairro de campo grande é o maior bairro da américa latina, com 366 mil moradores. Esse território tem uma cobiça tão grande sobre ele e está nas mãos dos grupos paramilitares”, explica Elza Serra, professora, historiadora, pesquisadora, ativista e entrevistada convidada para estreia da nova série.  

A nova faixa de entrevista conduz o público para uma análise sobre a configuração da milícia que atua pautada no capital como elemento estruturante para governar e o alcance político que o grupo paramilitar possui.

Todos os episódios da nova série de podcasts irão narrar fragmentos de biografias, trajetórias intelectuais e políticas, história urbana e lutas sociais. A proposta do conteúdo é contribuir para o diagnóstico sobre a cidade e construção de outras cartografias políticas, capazes de articular o direito à cidade e promoção da saúde. O podcast Radar Saúde Favela é um projeto da Coordenação de Cooperação Social da Fiocruz voltado à vigilância popular em saúde nas favelas e periferias dos centros urbanos. Acompanhe os novos episódios no Spotify e nas redes sociais do Radar. 

Acesse o primeiro episódio da série. 

Acesse o segundo episódio da série. 

Acesse o terceiro episódio da série.

Projeto       

O Radar Saúde Favela, projeto da Coordenação de Cooperação Social da Presidência da Fiocruz, tem foco em produzir e difundir informa­ções sobre a situação de saúde e da sua de­terminação social em favelas e periferias de centros urbanos, lançando luz sobre as diversas dimensões de precariedade que afetam de forma diferenciada as popula­ções que habitam em territórios socioam­bientalmente vulnerabilizados. Artigos de opinião, podcast, vídeos e a própria edição da revista (desde agosto de 2020) são alguns dos formatos publicados pelo projeto. Lideranças e comunicadores populares podem enviar sugestões de pauta, matérias e crônicas sobre a saúde em seus territórios a qualquer momento para o e-mail: radarsaudefavela@fiocruz.br.