Nesta quarta (29) e quinta-feira (30/3), em Brasília, acontecerá o 3º Encontro da Rede Nacional de Especialistas em Zika e Doenças Correlatas (Renezika). Participarão do evento pesquisadores, gestores, profissionais da saúde, representantes da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), do Center for Disease Control and Prevention (CDC) e da Global Research Collaboration for Infectious Disease Preparedness (GloPID-R), bem como do setor produtivo público e privado. Foram convidados todos os Secretários de Saúde estaduais e também alguns gestores de Secretarias Municipais de locais em que a epidemia de zika, chikungunya, ou dengue teve maior impacto.
O encontro tem como objetivos apresentar o panorama da infecção pelo vírus zika no momento, as medidas adotadas pelo Brasil e por outros países, discutir as ações específicas relacionadas ao controle das arboviroses no Brasil, debater e propor novas prioridades de pesquisa, apresentar vacinas em desenvolvimento, entre outros.
No dia 29 de março, pela manhã, o pesquisador da Fiocruz Brasília Cláudio Maierovitch vai moderar a mesa Arboviroses, zika e seus impactos. À tarde, outro pesquisador da área de epidemiologia, Wanderson Oliveira, participa da mesa Experiências de resposta à emergência em zika em diferentes países.
No segundo dia de evento, o vice-diretor da Fiocruz Brasília, Wagner Martins, participa do painel temático Pesquisa e inovação em dados abertos, apresentando o CIDACS: Plataforma de vigilância de longo prazo da zika. O evento conta ainda com a participação de pesquisadores de outras unidades da Fiocruz, instituições brasileiras e estrangeiras de pesquisa em saúde membros da Renezika gestores da saúde e representantes de organismos internacionais.
“A Rede possibilita a ampliação do conhecimento por meio de união de esforços, entre a iniciativa privada com suas possibilidades, produtos e tecnologia e o setor público, num debate construtivo para a elaboração de respostas ágeis e eficientes à sociedade. O encontro reforça o objetivo da SCTIE/MS de transformar os resultados das pesquisas em produtos que venham a atender à saúde pública no Brasil”, declarou o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Marco Fireman.
A Renezika foi criada em maio de 2016 e hoje é composta de mais de 200 especialistas nacionais e internacionais. Foi a primeira vez que o Ministério da Saúde, diante da emergência de uma epidemia, organizou uma rede de integração entre gestores, pesquisadores e sociedade civil para o enfrentamento da doença. A Renezika se reuniu anteriormente em outubro e dezembro de 2016. Na reunião de dezembro, foi incluído no público-alvo do encontro o setor produtivo público e privado.
A experiência com a rede vem demonstrando capacidade da comunidade científica brasileira de responder a grandes problemas de saúde internacionais. Nesse sentido, as atividades da Renezika seguem relevantes para que futuras emergências possam ser combatidas com medidas rápidas e eficazes.
Exposições de tecnologias e apresentações de pôsteres eletrônicos
O evento contará com espaços para exposição do setor produtivo e também para apresentação de trabalhos científicos relacionados às quatro principais arboviroses que circulam no país (zika, chinkungunya, dengue e febre amarela).
Também estarão disponíveis aos convidados para o evento oito telas para apresentação de até 32 pôsteres eletrônicos de resultados de ações e pesquisas.
Confira a programação completa.
Haverá transmissão online pelo link: http://datasus.saude.gov.br/emtemporeal (acessível somente pelo Internet Explorer)
Mais informações: renezika@saude.gov.br