Um longo processo se passou entre a divulgação do edital do concurso, ocorrido no primeiro trimestre de 2005, e a posse dos novos servidores neste mês de dezembro. Leitura meticulosa do edital, expectativa com a prova, contagem dos pontos, aprovação na primeira fase, comprovação de títulos e da qualificação e, finalmente, a hora tão esperada: fui aprovado!
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O novo servidor Pablo Ferreira, por sinal o autor deste texto (Foto: Ana Limp) |
Passada a festa por essa importante conquista no plano profissional, no dia 23 de novembro tomei posse como funcionário público federal da Fundação Oswaldo Cruz. Com a intenção de descrever um pouco dos bastidores da recepção dos novos concursados, a coordenadora do meu setor (onde antes trabalhava como terceirizado, e agora sou servidor), Christina Tavares, pediu-me que escrevesse um relato em primeira pessoa sobre o processo de recepção aos novos servidores.
De fato, todo o processo foi muito organizado, facilitado e com horários e prazos respeitados. Inicialmente a Direh me enviou um e-mail com o endereço eletrônico do Guia de Admissão e Integração do Servidor (Gais) e a senha de acesso. Você o acessa e lá, de modo muito claro, encontra todo o tipo de informação detalhada sobre os procedimentos a serem tomados (tais como que documentos a apresentar etc), sobre os direitos como servidor, sobre previdência e plano de saúde, sobre a Associação dos Servidores (Asfoc), sobre a creche, além de uma sessão com perguntas e respostas freqüentes. Também lá, você agenda o exame médico e a posse: dia e horário mais convenientes.
Exame médico concluído e aprovado, dia da posse marcado, chego com os documentos (originais e cópias) em mãos. Não há fila. Sou recebido por uma pessoa que me pede o nome, entrega uma ficha de identificação e uma cópia da página do Diário Oficial com meu nome publicado, quando da convocação. Passo para uma segunda pessoa, que confere meu diploma, faz anotações e me envia para uma terceira, que me pergunta se já exerço cargo público para o devido acúmulo de funções. Como nunca exerci cargo público antes, sou encaminhado a uma mesa onde, finalmente, se dará a posse. Tudo isso em menos de dez minutos. É a quarta pessoa que vejo. Ela confere os documentos restantes e realiza os procedimentos finais.
Em menos de 20 minutos, torno-me funcionário público da Fiocruz. Serviço rápido e competente. Agora só falta participar da festa, nesta segunda-feira, com meus outros 999 novos colegas. Virei, com todo orgulho, o Siape 1556297, o número de inscrição que todo funcionário ganha ao ingressar no serviço público federal. De fato, apenas um número entre tantos outros que identificam uma pessoa, mas, sem dúvida, um símbolo para um novo estágio da vida profissional que agora começo.