Início do conteúdo

26/06/2019

Simpósio na Fiocruz debate doenças crônicas inflamatórias

Lucas Rocha (IOC/Fiocruz)


Avanços no conhecimento da regulação da resposta imune podem levar ao desenvolvimento de novos métodos de diagnóstico e estratégias terapêuticas, além de melhorias para os tratamentos disponíveis para doenças de importância para a saúde pública, como hanseníase, tuberculose e doença de Chagas. 

O assunto foi tema central do Simpósio sobre Regulação da Resposta Imune em Doenças Crônicas Inflamatórias, realizado pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e pela Vice-Presidência de Pesquisa e Coleções Biológicas da Fiocruz, entre os dias 17 e 19 de junho, na sede de Manguinhos da Fundação, no Rio de Janeiro. A iniciativa coordenada pelos pesquisadores Geraldo Pereira e Maria Cristina Vidal Pessolani, do Laboratório de Microbiologia Celular do IOC, reuniu cerca de 150 participantes, entre pesquisadores brasileiros e estrangeiros e estudantes de pós-graduação. 

O encontro abordou novas possibilidades no campo da prevenção e controle de doenças crônicas inflamatórias infecciosas e não infecciosas, como hanseníase, leishmaniose, câncer e doenças autoimunes. Foram destaques das discussões aspectos do metabolismo relacionados à resposta imune inflamatória e o papel dos linfócitos T reguladores antígeno-específicos em doenças inflamatórias crônicas. “Além dos mecanismos de regulação imunológica de doenças inflamatórias crônicas, discutimos o desenvolvimento de novas tecnologias e ferramentas. O terceiro dia do simpósio incluiu a discussão de novas abordagens em citometria de fluxo pra identificação de células envolvidas na regulação imunológica da resposta inflamatória crônica. Representantes das plataformas de citometria de fluxo de unidades da Fiocruz de diferentes estados estiveram presentes”, destacou Geraldo Pereira.

Com o objetivo de promover o intercâmbio de conhecimento, o simpósio também abriu espaço para a apresentação de trabalhos. Foram discutidos resultados de 20 estudos desenvolvidos por estudantes de pós-graduação e jovens pesquisadores. A iniciativa contou com o apoio dos Programas de Pós-graduação Stricto sensu do IOC em Biologia Celular e Molecular e em Biologia Parasitária e da Pós-graduação em Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). 

Voltar ao topo Voltar