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07/02/2008

Sob encomenda

Catarina Chagas e Fernanda Marques


Quando recebe uma demanda institucional – do Ministério da Saúde, por exemplo –, o grupo da EAD/Ensp inicia um minucioso trabalho de elaboração dos materiais necessários ao novo curso. “A EAD não é apenas uma ferramenta. Muito mais do que um suporte tecnológico, ela é uma modalidade educacional”, enfatiza a coordenadora. O primeiro passo é a oficina de elaboração do projeto, onde professores, alunos, pesquisadores e gestores definem as competências que se quer desenvolver no público-alvo do curso e os conteúdos que serão abordados. Esses conteúdos, em vez de separados por disciplinas, compõem unidades de aprendizagem de caráter transdisciplinar. Concluída a formatação do curso, chega a vez da etapa mais complexa e demorada: preparar os materiais didáticos e de apoio, que utilizam diferentes mídias. Além de material impresso – aprovado por equipe pedagógica especializada –, são preparados CD-ROM, vídeos e até um ambiente de realidade virtual, como o que foi criado para o curso de vigilância nutricional e alimentar, onde os estudantes manipulam balanças, réguas e outros instrumentos virtuais e simulam a execução das tarefas de pesar, medir e registrar.


Além da realidade virtual, os alunos têm acesso ao Ambiente Virtual de Aprendizagem, destinado à comunicação e à interação entre os envolvidos no processo de aprendizagem, com ferramentas como chats e fóruns. Nele, o aluno pode também acessar informações sobre o curso, armazenar arquivos, enviar trabalhos para avaliação e consultar materiais em uma biblioteca virtual. “Em comparação com os instrumentos do ensino presencial, os da modalidade a distância precisam ser mais interativos e atraentes, para motivar o aluno e mostrar que ele não está sozinho”, explica Lúcia.

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