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07/01/2016

União Europeia e Fiocruz buscam cooperação na área da saúde

Mônica Mourão (Agência Fiocruz de Notícias)


Em dezembro, a União Europeia (UE) e a Fiocruz, com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), realizaram o evento Tour do Brasil no campus de Manguinhos, no Rio de Janeiro, com o objetivo de discutir oportunidades de parcerias na área da saúde. Estruturado em quatro partes, o evento apresentou as iniciativas governamentais brasileiras de fomento à pesquisa; os casos de sucesso da Fiocruz e suas áreas de potencial parceria junto à UE; os projetos europeus de cooperação em saúde com parceiros brasileiros e finalizou com a divulgação de novas oportunidades de colaboração com a UE.

Quinta edição do evento no Brasil em 2015 teve como foco apresentar oportunidades de cooperação científica em diversas áreas, como saúde, economia e energia (foto: Peter Ilicciev)

 

Chefe do Setor de Ciência, Tecnologia e Inovação da UE, Piero Venturi explicou que esta é a quinta edição do evento no Brasil no ano e o foco era apresentar oportunidades de cooperação científica em diversas áreas, como saúde, economia e energia. “Pretendemos criar sinergia com a comunidade científica brasileira, considerada de alto nível por nós”, elogiou ele. Além do intercâmbio de conhecimento, Venturi destacou a possibilidade de aporte financeiro nos projetos no âmbito do Horizonte 2020 (H2020): um instrumento de financiamento da Comissão Europeia que prevê investimento de 80 bilhões de euros em projetos de pesquisa científica e tecnológica desenvolvidos em parceria com pesquisadores de diversos países.
 
O coordenador do Programa de Inovação e Desenvolvimento Tecnológico em Insumos em Saúde (PDTIS) da Vice-presidência de Pesquisa e Laboratórios de Referência (VPPLR/Fiocruz), Win Degrave, abriu o evento destacando sua importância no contexto da cooperação internacional. “Esta é uma oportunidade ímpar para se conhecer as experiências no Brasil e Europa e forjar parcerias de modo a estabelecermos uma agenda de oportunidades para 2016”, lembrou ele. Degrave enfatizou a relevância da Fiocruz no contexto da pesquisa em saúde e apresentou as áreas de atuação do PDTIS. “Estamos focados em fomentar e articular o desenvolvimento tecnológico em especial nos campos de doenças negligenciadas, doenças crônicas não transmissíveis, desordens neurológicas, doenças do metabolismo, nanotecnologia, tecnologias “ômicas” (genômica, transcriptômica, proteômica, interatômica, metabolômica) e biologia sintética”, detalhou o coordenador.

Além do PDTIS, a Fiocruz também apresentou projetos do Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz) e da Coordenação de Gestão Tecnológica da Vice-Presidência de Produção e Inovação em Saúde (Gestec/VPPIS/Fiocruz). No âmbito do Cris, o assessor Augusto Paulo da Silva apontou a necessidade de expandir a cooperação científica da Europa com a África e Timor Leste e a assessora Cristiane Quental apresentou o panorama de cooperação com a França, em especial a sólida parceria com a Rede Internacional de Institutos Pasteur. Já a assessora técnica da Gestec/Fiocruz, Carla Maia Einsiedler, apresentou os desafios e oportunidades da gestão da transferência de tecnologia e inovação no contexto da cooperação internacional. 

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