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12/12/2016

Ciência em Gotas tem aprovada produção de nova série

COC/Fiocruz


O diretor da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), Paulo Elian, anunciou a aprovação da segunda série do Projeto Ciência em Gotas – sobre a trajetória de cientistas brasileiros – durante o lançamento dos primeiros vídeos produzidos pela COC/Fiocruz no auditório do Pavilhão Rocha Lima, em Manguinhos (RJ). Segundo Paulo Elian, os vídeos, em formato de animação, terão recursos captados pelo Programa de Fomento à Produção Cultural Carioca, gerido pela Secretaria Municipal de Cultura. O Ciência em Gotas “é um projeto que tem um campo enorme de realização pela frente, e tende a agregar na Fiocruz diversas áreas da ciência com uma visão bem ampla”, disse. Segundo Elian, os vídeos em animação possuem características diretas, simples e dinâmicas investindo em elementos lúdicos. “São bastante diferentes do que já fizemos nessa área do audiovisual”, ressaltou o diretor.

Paulo Elian apresentou os vídeos em reunião do Conselho Deliberativo (Foto: Peter Ilicciev - CCS)
 

Os membros do Conselho Deliberativo (CD) da Fiocruz também tiveram a oportunidade de assistir aos vídeos da COC, que foram apresentados durante reunião do CD na Residência Oficial. O presidente da Fundação comentou a produção. "Os vídeos são maravilhosos. Feitos com muita concisão, linguagem atraente e uma visão diferente da ciência", disse Paulo Gadelha.

“Em 2011, o projeto se encontrava em uma fase embrionária”, recordou Heverton Campos de Oliveira sobre o Ciência em Gotas, do qual participa desde essa época. Para desenvolvê-lo, ele se juntou à Luisa Massarani, pesquisadora da COC/Fiocruz, que tinha apresentado o argumento para um dos vídeos; Glauber Gonçalves, jornalista da unidade; e Rodrigo Ferrari, da Vice-Presidência de Ensino, Informação e Comunicação da Fiocruz, todos da equipe de criação.

O diretor e roteirista César Coelho declarou, durante o evento de lançamento, ter sido muito estimulante trabalhar na produção dos vídeos. “Foi um processo quase de pesquisa científica”, disse. Para Coelho, a vantagem da animação é que ela não precisa estar ligada ao mundo real. No entanto, ao tratar de temas científicos isso pode representar perigo. Por isso, a equipe envolvida no processo tomou o cuidado de manter o rigor científico, mas, sem deixar de lado o lúdico.

Os vídeos foram produzidos pela Campo4. A empresa é responsável pelo Anima Mundi, principal festival de cinema de animação do país, e realizou trabalhos premiados como a série Hoje é dia de Maria, da Rede Globo.

Nessa primeira série, as animações abordam o trabalho de quatro cientistas: o médico Carlos Chagas, a agrônoma Johanna Dobereiner, o médico Maurício Rocha e Silva e o médico e farmacologista Sérgio Henrique Ferreira e Bertha Lutz. Os próximos vídeos serão sobre o químico Otto Gottlieb, o biólogo e geneticista Crodowaldo Pavan, a botânica Graziela Barroso e a médica parasitologista Maria José Deane.

Contando com o Programa de Incentivo à Cultura da Prefeitura do Rio, a produção dos vídeos teve o patrocínio das empresas Dominus, Cofix e Calper, a gestão de recursos da Sociedade de Promoção da Casa de Oswaldo Cruz (SPCOC), e o apoio do Escritório de Captação de Recursos da Fiocruz, como idealizador das parcerias que possibilitam o projeto.

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