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03/04/2018

Diretor de Farmanguinhos/Fiocruz é eleito vice-presidente da Abifina

Alexandre Matos (Farmanguinhos/Fiocruz)


A Associação Brasileira das Indústrias de Química Fina, Biotecnologia e suas Especialidades (Abifina) elegeu (22/3) sua diretoria para o biênio 2018-2020. Por unanimidade, Ogari Pacheco, do Cristália, foi reconduzido à presidência pela terceira gestão consecutiva. Compõem ainda o novo quadro Sergio Frangioni, da Blanver, que assume pela primeira vez o cargo de 1º vice-presidente, e Jorge Mendonça, do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz), na posição de 2º vice-presidente, também em sua primeira eleição.

Os nomes do novo Conselho Dirigentes foram propostos por Nelson Brasil durante a última Assembleia Geral Ordinária (AGO), realizada na sede da entidade com 32 presentes e representantes de 15 empresas associadas. Na mesma AGO, houve também apresentações dos resultados da gestão 2016-2018, por Claudia Craveiro, gerente de Administração e Finanças, e do chefe do Departamento do Complexo Industrial e de Serviços de Saúde (Deciss) do BNDES, João Paulo Pieroni, sobre a reformulação pela qual o banco estatal está passando e as prioridades relativas ao complexo da saúde.

Novos dirigentes 

Para Pacheco, a indicação para sua manutenção na posição mostra reconhecimento pelo seu trabalho à frente da entidade. “É uma honra poder servir à farmoquímica nacional e uma satisfação ser reconduzido, porque [indica] provavelmente que estão satisfeitos com o que tenho feito”, declarou. Na nova gestão, o atual presidente defende que a Abifina direcione seus esforços para a defesa da indústria química fina nacional, independentemente de ideologias político-partidárias.

Já o 1º vice-presidente acredita que o foco nos próximos dois anos devam ser a manutenção das Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDPs), o estímulo a aproximação entre empresas e a integração e o fortalecimento das cadeias de insumos farmacêuticos ativos (IFAs) e excipientes. “A ABIFINA deve manter o foco nas PDPs porque elas estão dando um fôlego extra às empresas”, argumentou Frangioni. Sobre IFAs e excipientes, ressaltou as dificuldades enfrentadas pela indústria nacional. “Se não houver equalização sanitária, você poderá importar qualquer produto com qualidade suspeita. Enquanto no Brasil, os requisitos e custos são bem superiores, o que leva à perda de competitividade”, afirmou.

À frente de Farmanguinhos há apenas nove meses, Mendonça recebeu com surpresa a indicação para o cargo de 2º vice-presidente. Diante do cenário nacional de grande dificuldade para a indústria farmacêutica nacional, em especial os laboratórios oficiais, o novo dirigente também vê a necessidade de focar na produção de IFAs e excipientes. “O grande desafio que teremos é sermos um ator importante, nacional e internacionalmente, na produção de intermediários e princípios ativos, não só de valor agregado alto, mas que sejam estratégicos para o Brasil”, concluiu.

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