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20/12/2016

Emoção e solidariedade marcam o Natal do IFF/Fiocruz

Suely Amarante (IFF/Fiocruz)


Tempo para renascer na caridade e no amor ao próximo. Momento para sentir que é possível fazer a diferença. Foi nesse clima de solidariedade que o Papai Noel visitou o Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) e contagiou as crianças que esperavam ansiosas pela chegada do bom velhinho.

No Alojamento Conjunto, o bom velhinho foi recebido pelos gêmeos Cláudio e Tiago (foto: Hélios fotografias)

 

Ao entrar na Enfermaria de Doenças Infecciosas Pediátricas (Dipe), o Papai Noel se emocionou ao ver os rostinhos sorridentes e alegres dos pequenos pacientes. Com alegria estampada no rosto, ele descaracterizou a fantasia vermelha típica do bom velhinho, já que precisou vestir um jaleco de proteção sobre o traje, a fim de evitar a contaminação no ambiente. Nada disso, no entanto, interferiu no clima de festa que se estabeleceu como num passe de mágica. Os funcionários também embarcaram na magia do momento. Para a técnica de enfermagem Kátia Kurpan, a ansiedade e expectativa pela chegada do bom velhinho é tão grande quanto das crianças. “Ele é o verdadeiro Papai Noel, e esse ano está sendo muito especial, pois estou grávida e fiquei muito emocionada com a visita e o meu bebê também,” enfatizou.

Independentemente da idade, todos queriam um abraço sincero do Papai Noel. “Pra gente, é uma época muito emocionante. A felicidade das mães, dos pequenos, das equipes é contagiante. Todos viram crianças, brincamos, sorrimos, tiramos fotos. Enfim, nos permitimos resgatar a magia e o encanto que toda criança traz consigo,” disse, emocionada a nutricionista Fernanda Simões.

Segundo a coordenadora do Núcleo de Apoio a Projetos Educacionais e Culturais (Napec), Magdalena Oliveira, o Papai Noel faz questão de saber um pouquinho da história de cada criança internada, antes da distribuição dos presentes. “Ele nos encanta a cada ano com o seu carinho, o seu carisma, a forma como ele abraça as crianças e como cumprimenta toda a equipe do hospital e com isso, ele passa o verdadeiro espírito natalino. Nas unidades fechadas, muitas crianças ficam sedadas, mesmo assim, ele coloca a mão no rosto da criança e faz uma oração. Isso nos emociona”, afirmou.

O Papai Noel conta com a participação e colaboração de uma equipe de renas que não mede esforços para tornar mágica as suas visitas aos hospitais, asilos e outras instituições. “O meu filho foi atendido no IFF durante 16 anos, o Papai Noel chegou na hora que eu mais precisava. O João Victor também foi uma das renas dele e sempre me pediu para dar continuidade a essa missão quando ele não estivesse mais aqui. Eu faço isso com muito carinho, é um compromisso com as crianças que estão internadas e também com o meu filho que não está mais entre nós,” relatou, emocionada Paula Cristina da Silva.

Se nas visitas às crianças o Papai Noel é só sorrisos e alegria, durante uma interrupção das atividades para o lanche, o bom velhinho chega a se emocionar ao contar sobre seu contato com as crianças e descreve o significado dessa ação. “É um momento mágico. É todo esse amor, energia, carinho, respeito ao próximo, tolerância e paciência, que o mundo está precisando e para que possamos exercer isso o ano todo, trabalhamos com o seguinte lema: nós recebemos mais do que doamos! Ver a felicidade estampada no rosto do ser humano não tem preço”. Ele finalizou a sua fala agradecendo o trabalho e o empenho dos voluntários. “Graças aos nossos voluntários, é possível manter essa iniciativa. Trabalhamos durante todo o ano para proporcionar um Natal feliz e digno a muitas famílias,” concluiu.

Cantos e encantos

A música e as melodias natalinas também embalaram a programação de Natal do IFF/Fiocruz. Durante a semana, o arranjo de canções que falam de amor, paz e união ficou por conta dos integrantes do projeto social Cantareiros, que leva alegria e bem-estar a internos de hospitais, orfanatos e abrigos. A magia e atmosfera do quarteto de cordas não ficaram de fora. A sonoridade dos instrumentos e a leveza dos movimentos emocionaram pacientes e funcionários que circulavam pelos corredores da unidade da Fiocruz. 

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