O terceiro encontro do Gabinete para o Enfrentamento à Emergência Epidemiológica em Saúde Pública da Fiocruz ocorreu nesta quarta e quinta-feira (6 e 7/1). Criado para unificar as ações da Fundação frente à Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin), ocasionada pelo aumento dos casos de infecção por vírus zika, microcefalia e outras alterações de ordem neurológica, o gabinete promoveu uma oficina de trabalho com o propósito de traçar objetivos de curto e médio prazo para enfrentamento da emergência sanitária.
Dentre as prioridades imediatas, foram citadas as pesquisas, as ações de controle vetorial, a confecção de testes diagnósticos que possam ser utilizados na rede pública de saúde e o início do estudo epidemiológico, elencados como primordiais. A reunião também discutiu a necessidade de prestar uma resposta a médio prazo, que pode ser dada em até seis meses, para o enfrentamento desta emergência sanitária.
Segundo o vice-presidente de Pesquisa e Laboratórios de Referência da Fiocruz, Rodrigo Stabeli, as prioridades foram estabelecidas a partir da necessidade de se dar respostas imediatas à população. “Baseamo-nos no que poderíamos oferecer imediatamente para a sociedade como resposta. As ações que ficaram a médio e longo prazo não são consideradas menos importantes, mas o critério de base para a tomada de decisões foi o do que precisa ser respondido rapidamente à sociedade”, disse. De acordo com Stabeli, uma vez concluído, o Plano Fiocruz de Enfrentamento à Emergência será entregue ao Ministério da Saúde (MS) e a Fundação estará à disposição para pôr a iniciativa em ação.